

Nos últimos nove anos, quase 28 mil pessoas se beneficiaram dos cursos gratuitos online da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), conforme dados do Núcleo de Tecnologia e Educação Aberta e a Distância (Nutead). A maioria dos alunos optou por cursos de nivelamento acadêmico (21.050) e uma parcela menor se inscreveu em programas de aperfeiçoamento (6.891). A instituição está com inscrições abertas para cursos online.
Estão disponíveis as formações: Introdução ao Moodle; Nivelamento em Língua Portuguesa; Nivelamento em Matemática Básica; O que você precisa saber sobre a Seleção de Pessoas; Comportamento Organizacional para Gestores Públicos; Princípios da Liderança Eficaz; Ordenha Mecânica e Qualidade do Leite; Inclusão Social; Educação Inclusiva; Geodiversidade e RPC – Regime de Previdência Complementar. Para participar basta entrar na página do Nutead e escolher o curso desejado. Os certificados são digitais e com ferramentas de validação, e podem ser aceitos em provas de títulos, por exemplo.
As atividades são desenvolvidas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), na modalidade Massive Online Open Courses (Moocs), que são cursos acessíveis a qualquer pessoa com acesso à internet, sem necessidade de pré-requisitos. A participação é simples: basta se inscrever, assistir às aulas, realizar a avaliação e receber o certificado. A carga horária varia de 15 a 100 horas, de acordo com a opção escolhida.
A primeira proposta do projeto foi lançada em abril de 2016 e, desde então, tem crescido a um ritmo médio de 3.100 formandos por ano. “Começamos de forma modesta, em 2017, e o projeto foi ganhando robustez. A cada ano, lançamos novos cursos, em parceria com diversos departamentos e envolvendo estudantes de graduação e pós-graduação”, explica a pró-reitora de Gestão de Pessoas, professora Eliane Rauski.
Durante a pandemia de Covid-19, os cursos Moocs tiveram ainda mais procura, devido ao distanciamento social recomendado pela Organização Mundial da Saúde. “A UEPG prestou um grande serviço para toda a comunidade (em nível de Brasil), pois as pessoas aproveitaram os conteúdos para estudar para concursos, provas e testes seletivos”, acrescenta Eliane. Segundo ela, o conhecimento produzido na Universidade ganhou o mundo. “Saiu literalmente de nossos muros para atender diferentes pessoas com diferentes objetivos e diferentes histórias de vida”.
Texto: Helton Costa/Foto: Domitila Gonzalez