30ª Edição do Conex retoma formato presencial na UEPG

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Encerrou nesta quinta-feira (18), a 30ª edição do Encontro Conversando sobre Extensão (Conex), na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Entre os dias 16 e 18 deste mês, o Conex contou com palestras, apresentações de projetos de extensão, rodas de conversa e oficinas sobre temas diversos. Depois da pandemia, é a primeira vez que professores, pesquisadores e alunos se encontram presencialmente no Conex.

A edição 2022 do Conex contou com a participação de cerca de mil pessoas, entre organizadores e participantes. Foram aprovados 342 trabalhos, com 692 autores; 100 ouvintes inscritos; 68 avaliadores de artigos; 69 voluntários para coordenador de sala; 42 voluntários para monitor de sala; além da equipe organizadora do evento. As atividades foram divididas em 34 salas virtuais de apresentação de trabalhos além de 12 oficinas presenciais ministradas em diversos locais, como os Campi Centro e Uvaranas, Fazenda Escola, entre outros. 

Para a professora Sandra Maria Scheffer, diretora de extensão universitária e coordenadora geral do evento, a Universidade é um centro de reflexão e espaço de formação profissional humana e cidadã. “Assim, ela cumpre, por meio da extensão, com o compromisso social para e com a sociedade”. Sandra complementa: “dessa maneira, penso que a educação só ganha sentido a partir do compromisso com a sociedade, por ser capaz de determinar prioridades e oferecer elementos de avaliação que indiquem o que fazer hoje e suas repercussões no amanhã”.

O evento, realizado anualmente, é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (Proex), através da sua Divisão de Extensão Universitária (DEU), buscando estabelecer um canal permanente de divulgação e discussão das ações extensionistas realizadas pela comunidade acadêmica da UEPG. O Conex é um encontro acadêmico que busca unir todos os Departamentos e Órgãos que trabalham em Extensão Universitária da UEPG. O objetivo é divulgar e avaliar a atuação dos projetos desenvolvidos na UEPG e em outras instituições, a fim de promover o intercâmbio e o aprofundamento a respeito da prática extensionista universitária.

Na terça-feira (16), a abertura realizada no Grande Auditório da UEPG Central contou com a Exposição Itinerante da Proex/DEU, instalada no corredor próximo à entrada. As fotografias expostas apresentaram aos visitantes registros do trabalho de cada projeto de extensão realizado pela UEPG. O momento também contou com a Palestra Magna de Abertura, conduzida por Etevaldo Almeida Silva (UERN), que versou acerca do tema ‘Extensão: crise internacional e seu reflexo no espaço local’.

Alunos e professores extensionistas apresentaram seus projetos durante o Conex de forma remota, por chamadas de vídeo online. Além das apresentações, o Conex também contou com apresentações culturais, como o Jazz Kids, do Projeto Dança na UEPG. Rodas de conversa propostas pelo Encontro criaram ambiente para troca de conhecimento e reflexão sobre diversos temas, como: instrumentos de Gestão Extensionistas/Curricularização (destinada aos docentes), violência em relacionamentos – conversa conduzida pelo Projeto Núcleo Maria da Penha (Numape) -, Projeto Polo Avançado do Cejusc e também sobre Fake News, que além de roda de conversa foi tema de Oficina ministrada pelo Projeto Jornalismo, Direitos Humanos e Formação Cidadã.

O reitor da UEPG, professor Miguel Sanches Neto, destacou o retorno às atividades presenciais do Conex como uma característica importante da edição do Encontro. “A extensão carece dessa presença para fazer a diferença na comunidade, então é um marco para nós nesse momento, em que a extensão volta, de maneira simbólica, ao presencial”. 

O retorno ao presencial ocorreu após a pandemia de Covid-19, a qual impossibilitou a realização do evento de outra forma em anos anteriores.  Miguel destacou o trabalho desempenhado pela Universidade nesse período, sobretudo nas ações extensionistas: “Foi um desafio muito grande, mas ele dá conta desse papel da Universidade como ente transformador da sociedade”. O reitor ainda destacou a responsabilidade social das Universidades Públicas e da atuação da extensão. “Este é o papel diferencial das Universidades Estaduais: estar presente de maneira muito mais intensa nas nossas comunidades. Estamos presentes por meio da pesquisa, por meio do ensino, por meio dos serviços que prestamos, como os hospitais universitários além de outros serviços, mas principalmente pela atividade proativa da extensão, que transforma a sociedade e também os nossos alunos, fazendo com que eles tenham sensibilidade com as questões sociais”, enfatiza o reitor.

 

 

Texto: Cristina Gresele Fotos: Cristina Gresele e Mauricio Bolette

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