Projeto Médicos de Rua atende pessoas em situação de rua neste domingo (05)

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Neste domingo (05), a Praça Barão do Rio Branco recebe a retomada das atividades do projeto “Médicos de Rua”. Após uma pausa devido à pandemia, o projeto retoma com atendimentos e orientações para pessoas em situação de rua, na Praça Barão do Rio Branco, centro de Ponta Grossa.

Alunos e professores de todos os cursos da área da Saúde, de Direito e de Serviço Social da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), juntamente com voluntários da ONG Médicos de Rua, fornecem alimentação, serviços de saúde, higiene, atendimento jurídico e social, cortes de cabelo e doação de materiais de roupas. Também irá participar da ação neste domingo a Secretaria de Assistência Social de Ponta Grossa, com o veículo do projeto Banho Solidário.

“O objetivo do projeto Médicos de Rua é atender as pessoas em situação de rua através de ações multiprofissionais”, explica a professora Fabiana Postiglioni Mansani, diretora do Setor de Ciências Biológicas e da Saúde. “Essas pessoas estão temporariamente sem ter casa para morar e estão em uma vulnerabilidade bastante grande”. Segundo levantamento da Prefeitura de Ponta Grossa, a cidade tem cerca de 120 pessoas em situação de rua, que têm residência, mas utilizam a rua como espaço para sobrevivência, e cerca de 30 moradores de rua, que não têm referência domiciliar.

Através de uma parceria entre a UEPG, Fundação Municipal de Saúde (FMS) e a ONG Médicos do Mundo, que idealizou o projeto Médicos de Rua do Brasil, o projeto realiza desde junho de 2019 atividades na região central de Ponta Grossa. Em março de 2020, foi preciso fazer uma pausa, por conta da pandemia de Covid-19, e o projeto retoma agora com restrições de número de pessoas, mas com vontade redobrada de ajudar. “Estamos fazendo com uma equipe bastante reduzida, tivemos que recrutar alunos e selecionar através de sorteio, justamente porque não podemos ter a aglomeração de pessoas”, conta Fabiana.

Para além de uma ação extensionista, que leva os projetos da Universidade à comunidade, Médicos de Rua é, também, uma ação de voluntariado. “Essa ação tem um papel importante para a comunidade, para as pessoas em situação de rua, mas também para uma formação mais humana e social, dentro do contexto multiprofissional do que a universidade tem a oferecer para nossos alunos”, aponta a professora. Além da atuação prática, importante para a formação dos profissionais, há ainda uma atuação humana, de valorização da dignidade das pessoas atendidas. “Nós vemos que isso faz uma grande diferença na formação dos seres humanos que são os futuros profissionais formados na UEPG”.

Participam da coordenação do projeto a professora Fabiana Postiglione Mansani, diretora do Setor de Ciências Biológicas e da Saúde; a professora Ana Paula Veber, do Departamento de Ciências Farmacêuticas da UEPG; a professora Ana Paula Ditzel, do Departamento de Medicina; e o professor Carlos Eduardo Coradassi, da Fundação Municipal de Saúde.

Texto: Aline Jasper | Fotos: Divulgação


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