A trajetória acadêmica de docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) foi mais uma vez reconhecida. O professor Eduardo Pereira, do Departamento de Engenharia Civil, recebeu a Bolsa Produtividade em Pesquisa, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A pesquisa do professor busca estudar a durabilidade de estruturas de concreto, com fatores influentes, mecanismos de atuação, ensaios e monitoramento. Eduardo é um dos trezes docentes da UEPG que receberam a Bolsa em 2022, a qual busca distinguir e valorizar a produção de pesquisas em todas as áreas de conhecimento.
O objetivo principal da pesquisa é o desenvolvimento de conhecimentos sobre a durabilidade de materiais cimentícios, “seja do ponto de vista das propriedades do material, seja pelo estudo das manifestações patológicas e reparos necessários para que o material mantenha sua funcionalidade” explica. A pesquisa também estuda a dosagem do concreto por meio de adições, aditivos e outros materiais alternativos. “A Bolsa Produtividade é uma honraria para um pesquisador. Ser contemplado com uma bolsa desta natureza é um reconhecimento a trajetória acadêmica e também uma valorização da produção atual”, comemora o professor.
“Todas as minhas pesquisas estão inseridas no contexto de minha pesquisa continuada, devidamente registrada junto a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação”, salienta. O concreto sempre foi objeto de pesquisa do professor. “Apesar de considerável durabilidade em condições normais de serviço, o concreto é um material vulnerável à ação de processos de deterioração”, destaca. As causas para a deterioração geralmente são classificadas em químicas e físicas, para explicar de uma maneira individual e sistemática os fenômenos envolvidos no processo. “A evolução dos resultados de pesquisas referentes à ciência dos materiais pode abrir caminho para a reavaliação do conhecimento existente sobre os mecanismos de degradação e de tomadas de decisão para medidas preventivas”.
Com o quantitativo de bolsas e critérios para manutenção ficando cada vez mais restritivos, fazer parte do grupo de docentes que foi agraciado com a Bolsa é uma responsabilidade grande, de acordo com Eduardo. “A UEPG é pulsante em pesquisa e ser pesquisador em uma Universidade Pública é um ato de resistência”, ressalta. Para o docente, ter à disposição a infraestrutura multiusuária da UEPG possibilita condições para uma produção científica de qualidade. “Em momentos onde a ciência é questionada, nós pesquisadores apresentamos respostas aos críticos por meio do nosso trabalho de excelência e rigor técnico. Também devolvemos para a sociedade conhecimento atualizado, que justifica cada vez mais os investimentos em nosso trabalho”, adiciona.
Texto e Fotos: Jéssica Natal