Decorrente do projeto sob título ‘Processo para extração do agente pigmentante do calcinado xisto retortado, processos para pigmentação em polímeros e em esmaltação cerâmica’, do mestrando Rafael Andrade, a pesquisa busca dar fim aplicável ao xisto após retirada do óleo e utiliza na colorização de polímeros e azulejos. “Foram inúmeros ensaios e planejamento para a efetiva conclusão da pesquisa, o que demandou alguns anos de exaustivo empenho e devoção. Apesar disso, a orientação e dedicação dos professores do Programa foram um diferencial para a conquista do prêmio”, destaca Rafael.
O premiado atua na Petrobras e é aluno egresso do Programa de Pós-Graduação em Química, orientado pelo professor Éder Carlos Ferreira de Souza. A pesquisa, porém, foi desenvolvida com colaboração de todo o Grupo de Pesquisa. “O projeto foi uma parceria com a Petrobras, em especial a Petrosix de São Mateus do Sul e a ideia sempre foi agregar valor ao óleo retirado do xisto. Esse reconhecimento mostra a importância que é a academia trabalhar em colaboração com empresas e indústrias”, salienta Éder.
Trabalho há 28 anos
O prêmio foi divulgado no final de 2021, mas devido à Pandemia da Covid-19 os professores puderam receber o troféu e certificado nesta semana. “É a primeira vez que ganhamos um prêmio da Petrobras, o que é muito gratificante, pois foi pelo trabalho de um Grupo que já existe há 28 anos e esse Prêmio tem uma importância por ser uma patente desenvolvida junto a uma empresa”, comemora a professora Sandra Masetto Antunes.
Desde desde o início das atividades, o Grupo pesquisa a aplicação de resíduos para reduzir o impacto ambiental, para dar outros fins a rejeitos contaminantes ao meio ambiente, como sobras de vidros e pilhas. “Para nós, foi uma surpresa quando recebemos os e-mails dizendo que o Grupo havia sido premiado e não falamos sobre esse prêmio para ninguém, pois ainda não tínhamos o certificado. Foi de muita ansiedade segurar essa novidade por tanto tempo”, descreve o professor André Vitor Chaves de Andrade.
Com o mestrado defendido e aprovado, Rafael atua na Petrobras de São Mateus do Sul com uma pesquisa que virou patente no currículo. “Reitero o excelente profissionalismo e dedicação dos professores do Programa sem os quais a conclusão da pesquisa e consequente conquista do prêmio seriam impossíveis. A eles dedico essa conquista”, finaliza Rafael.
Atualmente, o Grupo conta com atuação dos docentes André Vitor Chaves de Andrade; Christiane Ferreira Borges; Éder Carlos Ferreira de Souza; Jaqueline Aparecida Marques; Maria Elena Payret Arrua; Sandra Regina Masetto Antunes; e Suellen Aparecida Alves. Alunos da graduação, pós-graduação e de outros cursos e projetos da UEPG também colaboram com o desenvolvimento das pesquisas.
Texto e fotos: Jéssica Natal