O V Encontro Paranaense de Bibliotecários começou nesta quinta-feira (07) no Auditório da UEPG Central, com o tema “Bibliotecas Humanas: das Escolas para a Vida”. O evento, que reúne palestras, visita cultural e mesa redonda, tem parceria com o Consulado da Argentina em Curitiba.
Segundo o Presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia, Adriano Lopes “o propósito deste Encontro é devolver à sociedade pessoas com mais informações, que se envolvam com questões sociais e que desenvolvam projetos voltados à promoção da cidadania. As bibliotecas e o acesso à informação são capazes de transformar vidas, comunidades e cidades”, afirma.
De acordo com Maria Lúcia Cazarin, os ventos voltados para a área se intensificaram em 2014, quando surgiram alguns questionamentos “Onde estão os bibliotecários na nossa cidade e região? Quem nós somos? Começamos a fazer essas perguntas e desde então, os eventos passaram a ser organizados com o intuito de fortalecimento da classe profissional dos bibliotecários”.
Para o reitor da UEPG Miguel Sanches Neto, “as bibliotecas no Brasil funcionam como um elo entre o saber acumulado e o prazer pela leitura que há nos frequentadores e novos leitores da biblioteca. Para mim, a biblioteca é o espaço mais democrático que existe, porque ali você pode construir a sua trajetória de leitor”.
“Discutir o espaço da biblioteca e o papel social que ela desempenha é importante, não somente para o campo educacional, mas para a formação do sujeito na sua condição de cidadão e sobretudo a partir da contribuição que os livros trazem para o desenvolvimento da criticidade. É necessário que as pessoas tenham ferramentas e instrumentos para fazerem uma leitura de mundo mais consistente. A realização desse Encontro é motivo de grande satisfação e alegria para a nossa instituição”, diz Audrey Pietrobelli de Souza, Diretora do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente.
“Quando abrimos um livro somos contemporâneos de um escritor do século 17, ou de outra época, visto que, a biblioteca é um ponto de encontro de histórias de vidas, onde as nossas experiências cruzam com aquelas que estão representadas nos livros. Esse é um espaço central na formação de todas as pessoas e, por isso, devemos defendê-la”, reforça Miguel Sanches Neto.
Durante o Encontro, ocorreu uma palestra no período da manhã com Julio Díaz-Jatuf da Universidad de Buenos Aires e Facultad de Filosofía y Letras sobre “Bibliotecología Humana y Social: de lo dicho, a lo hecho”. E a partir das 19h acontecerá a palestra “Melhores bibliotecas para um mundo melhor: a promoção da Ciência Aberta como um caminho necessário” que será ministrada por Danyelle Mayara Silva do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) Bibliotecária/Documentalista.