A competição traz 25 questões objetivas, que demandam criatividade, intuição e raciocínio. “Pode parecer pouco quando se pensa em provas como Vestibular e Enem, mas essas questões já são preparadas tendo em mente uma disposição maior de tempo para as resolver, dado que muitas delas não são nada triviais”, explica Leonardo. Para o aluno, o próprio curso de Bacharelado em Matemática serviu como preparação para a competição. “Ao resolver a prova, algumas questões me soaram familiares por conta de tal experiência no curso e as ideias para as resolver surgiram naturalmente, enquanto outras demandaram um esforço extra”, descreve.
Os classificados na Elon ganham automaticamente uma vaga na Olimpíada Brasileira de Matemática Universitária. “Venho tentando há muito tempo conseguir uma medalha nessa competição e agora tenho mais uma oportunidade”. O mais desafiador, para Leonardo, foi a velocidade em fazer cálculos brutos e mecânicos. “Tenho convicção de que se tivesse mais tempo de prova eu conseguiria resolver muito mais questões do que consegui, mas irei treinar para melhorar nesse quesito”. Para o acadêmico Matheus, a parte mais desafiadora da competição foi resolver questões de assuntos que não são ensinados no curso de Engenharia de Computação. “Fiz a prova com um estudo acumulado, que eu faço por hobby, por gostar de matemática, com o objetivo de entender mais o assunto e poder fazer mais ligações da matemática com alguns tópicos de programação”, completa.
O resultado completo pode ser visto aqui.
Texto e foto: Jéssica Natal