A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) recebeu o diretor da empresa Hi-Mix para conhecer o supercomputador indiano do projeto Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (Napi) em Bioinformática. Celso Saito, diretor-presidente da fabricante de peças de microeletrônica, visitou o equipamento chamado Paramshavack, feito pelo Centro para o Desenvolvimento de Computação Avançada (C-dac), da Índia, no Campus Uvaranas. A visita aconteceu em 12 de março e foi mediada pelo coordenador do Napi da UEPG, professor Roberto Ferreira Artoni; Jorge Edison Ribeiro, pesquisador-sênior da Fundação Araucária; e o diretor do Núcleo de Tecnologia e Informação (NTI) da UEPG, Luiz Gustavo Barros.
A participação da Hi-Mix no projeto se deu por intermédio da Fundação Araucária, por reconhecimento do expertise da empresa na fabricação de componentes eletrônicos diversos. “A visita ao Napi foi muito proveitosa e confesso que fiquei impressionado positivamente, pois não conhecia o Campus da UEPG. Fico feliz em saber que o nosso estado tem instituições de ensino com este nível de excelência e profissionais altamente capacitados. Nossa expectativa é participar apoiando o processo de fabricação das placas e dos supercomputadores”, relata Saito. O empresário destaca que, com os investimentos do Governo do Estado do Paraná, em conjunto com a parceria na transferência da tecnologia indiana, será possível dar um passo muito promissor para o desenvolvimento nacional de supercomputadores.
O coordenador do Napi em Bioinformática, professor Roberto Artoni, do Departamento de Biologia Estrutural, Molecular e Genética da UEPG, explica a importância da visita do empresário: “A Hi-Mix é uma empresa paranaense com projeção internacional na área de microeletrônica. A parceria deles nessa empreitada representa uma ponte super importante entre Universidade e empresa em benefício da sociedade”. Ele destaca que o investimento em alta tecnologia é de suma importância para o desenvolvimento de pesquisas, sobretudo na organização de dados. “A tecnologia veio para amenizar tempo e trabalho. Na área de genética, por exemplo, trabalhamos com genomas com configurações de bases na escala de bilhões. A computação avançada transforma amostras em dados que serão interpretados pelos cientistas”.
Texto e fotos: Gabriel Miguel