De acordo com o professor de Música da UEPG e orientador do projeto, Ronaldo da Silva, são ofertadas duas bolsas para acadêmicos atuarem como regentes nos corais nessas duas escolas. Além disso, outros três alunos de licenciatura em Música atuam como voluntários e todos ajudam nos ensaios e apresentações. “Os acadêmicos são orientados por mim, desenvolvendo planejamentos de ensaio, relatórios, administrando os coros no âmbito estrutural e musical. No campo das ações práticas, os acadêmicos desenvolvem conhecimento e aptidões necessárias para atuarem como regentes de coros e educadores musicais. Aprendizado valiosíssimo”, garante.
Recentemente, uma ação específica do Paraná Canta contou com a presença da professora Ana Lúcia Gaborim Moreira, da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UFMS) e do maestro e cantor lírico Luís Gustavo Laureano, que vieram até o Auditório da Reitoria do Campus Centro da UEPG e trabalharam com os alunos das escolas públicas que fazem parte do coral.
Quem comandou o trabalho diferenciado de vivência musical com as crianças e adolescentes do Caic-UEPG e do Polivalente foi o maestro Laureano. A atividade, segundo ele, foi para que os alunos conseguissem experimentar um outro conceito de técnica vocal e também a voz em um repertório diferente do que eles costumam trabalhar com os acadêmicos de licenciatura em Música.
“Esse trabalho é fundamental e de transformação social. São muitas crianças envolvidas e independente do dia de amanhã, se eles queiram ou não ser músicos, mas eles vão ser cidadãos de bem, cidadãos que respeitam o próximo, a natureza. Então o canto coral precisa ser visto com a mesma importância que vemos os esportes e as outras áreas do conhecimento. A música realmente pode transformar as crianças”, garante o maestro Luís Gustavo Laureano.
Após o trabalho com as crianças, os dois palestrantes puderam conversar com os acadêmicos de música e trocar experiências. Para o professor Ronaldo, foi uma experiência muito positiva. “Creio que contribuiu para a ampliação do conhecimento dos acadêmicos sobre a prática e funcionamento dos coros infantojuvenis, com a motivação para que eles se interessem por essa área da Educação Musical. Também, sempre são positivas as parcerias interinstitucionais. O projeto avançará diferente, com acadêmicos mais preparados e coros motivados”, finaliza.
Texto e Fotos: Tierri Angeluci