Mesmo com a certificação de alta conformidade às práticas de segurança do paciente, emitida pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) com apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os Hospitais Universitários da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG) seguem preocupados com essa temática. As equipes dos Núcleos de Qualidade e Segurança do Paciente realizaram auditorias de segurança nas UTIs para verificar todos os procedimentos adotados pelas equipes.
“A segurança do paciente é um dos quesitos mais importantes dentro de um atendimento hospitalar. Ele previne e reduz a incidência de eventos adversos, oferecendo ao paciente a garantia de qualidade em todas as fases de seu internamento”, afirma a diretora geral dos HU-UEPG, professora Fabiana Postiglioni Mansani.
A diretora comemorou o recebimento do Certificado de Alta Conformidade em abril deste ano e disse que a meta agora é expandir essa conquista para todo o hospital. “A garantia do atendimento com qualidade é a nossa meta diária. Essa atividade que envolve todas as equipes assistenciais e de apoio, que trabalham com respeito, buscando com responsabilidade e humanização o melhor desfecho possível no cuidado com os pacientes”, garante.
Os enfermeiros Marco Antônio da Silva Freitas e Taina Luana Wascoski foram os responsáveis pelas visitas nas UTIs. Com o levantamento realizado pelo Núcleo de Segurança do Paciente, o Núcleo de Qualidade poderá tomar as medidas necessárias para melhorar ainda mais o atendimento do paciente durante a estadia no hospital.
“A segurança do paciente é um conjunto de medidas e práticas adotadas para garantir cuidados de saúde seguros e livres de danos evitáveis. Isso envolve diversas estratégias, como: gerenciamento de riscos, segurança medicamentosa, identificação correta do paciente, comunicação efetiva, monitoramento e melhoria contínua”, afirma a coordenadora do núcleo de segurança, Paula Motta dos Santos.
Ela disse ainda que diversos indicadores, tanto quantitativos como qualitativos, são avaliados durante o processo como, por exemplo, incidência de quedas, incidência de lesão por pressão, taxa de identificação correta, taxa de eventos adversos, taxa de incidentes sem danos e o total de não conformidade.
Com o resultado da análise é realizado um feedback educativo, construtivo e oportuno com as equipes. É o que garante a coordenadora do núcleo de Qualidade do HU, Jeanny Franciela Kos Moleta. Segundo ela, ao observar oportunidades de melhoria, é realizado contato diretamente com o servidor ou coordenador do setor, a fim de oportunizar auxílio e entendimento ao que precisa ser ajustado.
“Estabelecer indicadores sobre a segurança do paciente não apenas demonstra compromisso com a excelência no cuidado à saúde, mas também impulsiona melhorias contínuas, incentivam a cultura de segurança e melhora a experiência do paciente e da equipe de saúde. Ao destacar o que está feito corretamente, os profissionais se sentem motivados a continuar aprimorando suas práticas e colaborando com um ambiente mais seguro”, finaliza Jeanny.
Texto e fotos: Tierri Angeluci
