Projetos de Clubes de Ciências da região serão coordenados pela UEPG

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A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) será a responsável pela coordenação na região da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência. A iniciativa prevê a seleção de projetos de Clubes de Ciências em instituições de ensino vinculadas à Secretaria de Estado de Educação do Paraná (SEED-PR) em parceria com a Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná (FA) e o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Paraná Faz Ciência.

Na última segunda-feira (22), foi aberto edital que irá selecionar até 200 clubes de ciências de escolas públicas em todo o Estado. Na região de Ponta Grossa, serão contemplados 11 clubes de ciências. As inscrições podem ser feitas de maneira online no site do projeto até o dia 09 de agosto.

O professor coordenador do clube contemplado receberá uma bolsa de apoio técnico de R$ 770,00. Os Clubes de Ciência também receberão até R$ 20 mil para a aquisição de material de consumo e a contratação de serviços de terceiros para o desenvolvimento dos projetos científicos.  Além disso, será possível receber até R$ 10 mil para aquisição de passagens, custeio de hospedagens e alimentação para a participação de seus membros em feiras de ciências e demais eventos. Os alunos também poderão receber bolsas através da Fundação Araucária.

A professora do Departamento de Química da UEPG, Leila Inês Follmann Freire, é a coordenadora institucional do projeto na universidade, que ficará responsável pela orientação das escolas dos NRE de Ponta Grossa e de União da Vitória. Ela explica que os Clubes de Ciências são formados por alunos e professores da educação básica e que geralmente produzem conhecimento sobre temáticas relacionadas à solução de problemas da comunidade onde vivem.

“Se em determinada localidade existe um problema com água, por exemplo, esse clube de ciências pode investigar e propor soluções para melhorar a qualidade da água. Se um clube estiver vinculado a uma escola em uma comunidade rural que tem contato muito próximo com espaços que utilizam agrotóxicos e isso for um problema do local pode ser investigada essa situação com propostas de produção de alimentos orgânicos ou menos agressivos ao meio ambiente”, explica a professora Leila.

Segundo o edital, é possível a inscrição de apenas um projeto por escola em um modelo pré-estabelecido, com objetivos, revisão de literatura, metodologia, espaços de atividades, cronograma, entre outros.

“O objetivo do projeto é a formação de uma rede de clubes no Paraná e com esse coletivo a proposta é que tenhamos uma cultura científica inserida em todos os espaços e em locais onde geralmente não existe esse tipo de projeto. Que as pessoas queiram ter uma opção de utilizar o conhecimento científico para tomar decisões mais fundamentadas na sua vida”, finaliza a coordenadora institucional do projeto na UEPG.

Texto: Tierri Angeluci / Foto: Aline Jasper


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