Proex-UEPG apresenta exposição interativa sobre o mundo dos animais peçonhentos

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A exposição “Picadas e Mordidas: Uma Jornada Peçonhenta” está aberta para visitação, na Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Proex-UEPG). Inaugurada nesta quarta-feira (21), a exposição ocorre até 13 de setembro e conta com atividades interativas, organizadas por professores e alunos dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas, Medicina e Artes Visuais. 

Os integrantes do projeto de extensão “Zoonoses parasitários e animais peçonhentos: implicações para a saúde pública de Ponta Grossa” tiveram a ideia de realizar a exposição, que recebe o apoio da Diretoria de Assuntos Culturais (DAC). Um dos objetivos é promover a interação entre os visitantes e o mundo dos animais peçonhentos.

Para isso, são apresentadas espécies reais de animais, como cobras, aranhas e escorpiões, além de representações criadas pelos alunos de Artes Visuais. O diretor de Assuntos Culturais, Nelson Silva Junior, explica que a exposição é voltada para um público diversificado, incluindo alunos das escolas de Ponta Grossa, para que compreendam a ludicidade presente. “É um espaço de aprendizado e conhecimento, onde os visitantes podem interagir e brincar”, afirma.  

Rosilda Aparecida Kovaliczn, professora aposentada da UEPG, visitou a exposição e disse que achou fantástica a exposição. “Nem sempre a comunidade tem contato com esses animais, mas através de uma representação conseguem ter ideia de como são”. A visitante relata a importância de promover exibições científicas por meio de projetos de extensão: “a extensão é isso, para a comunidade. A Universidade tem essa finalidade, a integração a serviço da comunidade”.

Para a acadêmica de Bacharelado em Ciências Biológicas, Cecília Rodrigues Conrado, participar da organização foi uma excelente experiência. “Ajudar a organizar os animais fez com que a gente criasse mais sensibilidade, principalmente porque nunca tivemos contato com eles”, expõe. A estudante comenta que também foi possível compreender a importância de levar essa aprendizagem para outros públicos. “Isso vai ajudando a tirar esse conhecimento de dentro da comunidade acadêmica com uma linguagem mais acessível”.

A organização  conta com apoio dos professores do Departamento de Biologia: Ivana de Freitas Barbola, Rosimeire Nunes de Oliveira, Iriane Eger, Denilton Vidolin, Ricardo Diniz Correia de Almeida; do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas: Júlio César Miné; e do Departamento de Artes Visuais: Nelson Silva Junior e Patricia Camera. Entre os acadêmicos que participam da preparação das atividades estão Ana Paula da Graça Ranchil Rocha, Cecília Rodrigues Conrado, Lorena Aparecida Pitela Kraushaar, Maria Vitória Ferreira dos Santos e Vinicius Gustavo Broboviski. 

Importância ecológica 

A professora Ivana de Freitas Barbola, do Debio, afirma que a exposição busca trazer ao público o conhecimento sobre a diversidade de animais peçonhentos, principalmente, das espécies que existem em nossa cidade. “Também é necessário que as pessoas saibam que esses animais têm um papel na natureza, não é preciso matar, mas sim respeitar esses animais”, relata a professora.

Entre os animais peçonhentos estão espécies de serpentes, escorpiões, aranhas, abelhas, vespas, formigas e lagartas de fogo, que habitam florestas, campos, áreas agrícolas e urbanas. A professora Ivana ressalta que o Brasil apresenta uma vasta variedade desses animais, essenciais para o controle de pragas. 

Por meio da exposição, torna-se possível desmistificar crenças populares associadas a esses animais, que dificultam as orientações em casos de encontros indesejados. A mostra científica colabora para que a comunidade saiba agir corretamente em casos de acidentes graves com espécies venenosas, além de promover e enriquecer o conhecimento sobre a nossa fauna. 

 

 

 

 

Texto e fotos: Rafaela Koloda


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