O professor Bortolotto contribuiu no capítulo Application Technologies for Stink Bug Management in Different Cropping Systems (Tecnologias de Aplicação para Manejo de Percevejos em Diferentes Sistemas de Cultivo, em tradução livre). Segundo ele, o convite para a participação nessa pesquisa surgiu a partir de pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “O livro é sobre o manejo de percevejos que correspondem a um complexo de insetos sugadores de grande importância na agricultura. No Brasil está entre as principais pragas, seja no milho, soja, algodão, culturas de grande importância. Ele conta com capítulos de pesquisadores de diferentes regiões do mundo e, por isso, é uma obra de impacto expressivo”.
Sobre o conteúdo do capítulo, o professor Bortolotto explica que os autores trabalharam com a questão da tecnologia de aplicação. “São estratégias ou ferramentas que irão melhorar a condição do produto, seja químico ou biológico, a ser utilizado para o manejo ou o controle destes insetos. Então, nossa abordagem foi sobre a importância das melhores ferramentas serem utilizadas em questões práticas como, por exemplo, o melhor horário para o controle, o tipo de gota dimensionada na pulverização, mistura de inseticidas ou de defensivos químicos com biológicos, comparações, além da redução do impacto ambiental com um manejo mais racional”, destaca.
Além do coordenador da Fazenda Escola da UEPG, contribuíram com o estudo professores e pesquisadores conceituados do Brasil e do exterior. Ulisses Rocha Antuniassi, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) de Botucatu; Walter Boller, da Fundação Universidade de Passo Fundo; Clerison Regis Perini, da Proteplan; Glauber Renato Sturmer, da Cooperativa Central Gaúcha; Juliano de Bastos Pazini, do Instituto Federal Goiano; Vinadio Lucas Béga, da Koppert Brasil; e Ivair Valmorbida, da University of Missouri-EUA.
Texto: Tierri Angeluci / Fotos: Luciane Navarro e Tierri Angeluci