

Na UEPG, colaboraram os professores Rafael Etto, Carolina Galvão e os pesquisadores pós-doutorandos Daniel Gonçalves, Angelo Bini, a doutoranda Fernanda Furmam e graduanda Eduarda Guerlinger, todos do Laboratório de Biologia Molecular Microbiana (Labmom). O estudo foi desenvolvido em parceria com o Núcleo de Fixação de Nitrogênio da Universidade Federal do Paraná (UFPR); Associação Nacional de Promoção e Inovação da Indústria de Biológicos (ANPII Bio); Universidade Estadual de Maringá (UEM); Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Agronomia Ltda (Unicampo); Instituto Federal Goiano (IFGoiano); e Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).
“Atualmente, a fixação biológica de nitrogênio na soja já gera uma economia anual de 15 bilhões de dólares, em fertilizantes nitrogenados, e 5 bilhões de dólares em créditos de carbono para o Brasil. A expectativa é que a co-inoculação da soja com a nova estirpe amplifique esses números, tornando a soja brasileira ainda mais competitiva no mercado global e incentivando práticas agrícolas mais sustentáveis”, ressalta o professor Rafael Etto. A estirpe A. brasilense HM053 foi isolada e bioquimicamente caracterizada por um grupo de pesquisadores liderado pelo professor Fábio Pedrosa e Emanuel Souza, da UFPR. “Portanto, essa nova bactéria que fixa nitrogênio constitutivamente e excreta amônio, é uma biotecnologia segura tanto para a indústria quanto para os agricultores”, completa o professor.
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Texto e fotos: Jéssica Natal