

Antes das aulas começarem, um novo mundo se abriu na última sexta-feira (14), para os calouros PCDs da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) organizou uma atividade de acolhida, para apresentar a estrutura da instituição e tirar dúvidas. Os alunos conheceram locais do Campus Centro e Uvaranas.
Ele também destaca a receptividade da Prae em reservar uma tarde para os calouros PCDs. “Realmente, fez a gente se sentir acolhido, porque eu acredito que não podemos limitar as pessoas pela sua forma física ou pelas suas limitações, porque somos muito mais do que isso”. Assim como Massimos, outros 39 alunos com deficiência entraram nos cursos de graduação neste ano.
“É uma honra muito grande para toda a equipe da Prae fazer esse momento de acolhida de todos os estudantes, dos grupos específicos e também do geral, então estamos aí, a pleno vapor, acolhendo e recebendo com sorriso, com mimos e com informações todos os novos alunos da UEPG”, salienta a pró-reitora de Assuntos Estudantis, Ione Jovino. A atividade de acolhida dos acadêmicos PCDs já aconteceu nos anos anteriores e faz parte do planejamento da Prae para atender às necessidades de cada estudante. “Vieram alguns alunos acompanhados de seus responsáveis, que também comentaram da surpresa de ver seus filhos serem bem recebidos, então esse momento é para que os alunos saibam que estamos aqui para garantir a permanência deles”, completa.
Pedro Augusto Santiago da Silva sempre sonhou em trabalhar com jornalismo esportivo, especialmente na rádio. Para ele, começar no curso desejado se resume em gratidão. “Acho que é muito importante que a Universidade tenha cada vez mais alunos com deficiência, de todas as formas, então estou muito feliz com essa acolhida que fizeram”, adiciona.
Acolhida
Guilherme Augusto da Rocha é veterano do curso de Medicina, do terceiro ano, e acompanhou os calouros na acolhida. “Esse tipo de atividade é muito importante pros alunos conhecerem melhor a Universidade antes de começar em as aulas. Assim eles ficam para mais preparados e se planejam melhor nesse início”, destaca. Guilherme faz parte do Coletivo para Pessoas com Deficiência (CPcD) da UEPG e ressalta a importância de atividades dessa natureza. “Para nós, sabermos que há um suporte da instituição é muito reconfortante e auxilia na nossa jornada”.
Texto e fotos: Jéssica Natal