Os alunos vitoriosos, Ana Julia da Silva, Anne Elise Mariano, João Gustavo Verner Eidam, Roberta Cristina Fonseca e Hannah Fiorese Colodel, foram orientados pelo professor Adalci Leite Torres. “A participação de alunos dedicados foi um fator que contribuiu para o prêmio”, ressalta orgulhoso o professor, que também é grato à equipe do CAAR, coordenação e direção. Ele destaca que a estrutura e a organização do CAAR foram decisivas para a conquista pois o Colégio aplica boas práticas agrícolas há vários anos.
A premiação anual reconhece iniciativas em 14 categorias, entre elas uma especial para os Colégios Agrícolas, na qual o CAAR foi premiado. O concurso, que envolve cerca de 800 mil alunos das redes de ensino pública e privada, é promovido pelo desde Sistema Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-PR), em parceria com o Governo do Estado, por meio das Secretarias da Educação e do Esporte; da Agricultura e do Abastecimento; da Justiça, Família e Trabalho e do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.
Na categoria voltada a estudantes de 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio Profissionalizante Técnico Agrícola e Agropecuário da rede pública do Paraná, os participantes inscreveram um “Relatório de Pesquisa – Rede Pública de Ensino”, com o tema “Agrinho Boas Práticas Agrícolas”. Torres explica que o CAAR foi vencedor porque cumpriu o objetivo da categoria que é “fornecer conhecimentos sobre práticas agrícolas que sejam economicamente viáveis, socialmente justas e ecologicamente responsáveis”. O professor completa que a proposta do Agrinho 2023 exigiu componentes complexos, como detalhamento da estrutura e das atividades do Colégio de vários anos; elaboração de caderno de campo; planejamento e instalação de experimento. “Conseguimos cumprir todas as exigências”, conclui.
“As diversas premiações conquistadas em nível estadual pelo Colégio Agrícola são o reconhecimento da qualidade de ensino e refletem a dedicação dos nossos professores, alunos e da direção. Todos estão de parabéns”, congratula o reitor Miguel Sanches Neto. Na mesma linha, o diretor do Colégio, Alcebíades Baretta, enaltece as equipes, o coordenador, o professor Adalci. Ele destaca que a vitória é resultado de um trabalho que faz parte do dia a dia da instituição. “Para a Universidade e para a escola foi uma conquista sensacional porque mostra para a sociedade o que o CAAR faz, e faz bem feito, de forma séria, com dedicação, de cada um fazendo a sua parte”.
O CAAR se inscreveu pela primeira vez na competição em 2017. Na época, participou ativamente do programa Agrinho Solos, foi premiado nesta edição e nos anos seguintes. Quanto às premiações anteriores, o professor Adalci ressalta que os “equipamentos adquiridos através do programa Agrinho são frequentemente utilizados no âmbito educativo do CAAR, a exemplo do penetrômetro digital utilizado no relato que conquistou o prêmio agora em 2023”. O professor reitera que o Colégio sempre tem aberto portas para toda iniciativa de parceria com o programa promovido pelo Senar-PR.
Texto: Luciane Navarro Foto da fachada: Aline Jasper Fotos dos alunos na horta: Jéssica Natal Foto da premiação 2019: Acervo pessoal;