Por onde passa, ele cumprimenta os professores e funcionários. Santiago Kosloski é tido como aluno de ouro, motivo de orgulho para a equipe do Colégio. Agora calouro de Licenciatura em Química, ele destaca que tudo começou ainda como estudante do Caar. “Eu criei afinidade com a matéria nas aulas da professora aqui, que são muito boas”, explica. O Caar foi totalmente culpado pela escolha de curso de Santiago.
A UEPG viu Eloísa Ianzen ser criança, adolescente e agora testemunha a jovem como caloura de Zootecnia. O Campus Uvaranas é sua primeira casa desde quando foi aluna no Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic). De lá, foi direto para o Caar. A partir deste ano, bastará para ela andar alguns metros até o Bloco Z. “Quando eu era criança, minha vontade era fazer Medicina Veterinária, mas aí tive contato com uma professora zootecnista aqui no Colégio e me apaixonei pela profissão”, recorda. A caloura já está habituada a muitas atividades que alunos de Zootecnia realizam, como conviver com animais de fazenda. “Por isso, eu tenho um agradecimento muito grande pelo Colégio, porque aqui eu aprendi muita coisa que levo para minha vida. Os professores me ensinaram a ser forte, ser confiante e não desistir. Por causa do Colégio, eu tenho a maturidade para começar uma faculdade”.
É impossível não guardar o Caar em um lugar especial no coração para Kerollin Souza, caloura de Agronomia. “Por ser um colégio integral, passamos muito tempo com os colegas e professores, e eu senti muita falta deles no tempo de pandemia, em que as aulas eram remotas”. O retorno ao presencial foi o tempo de matar as saudades e botar a mão na massa com os colegas – memórias que Kerollin levará para sempre. “E agora, com essa nova fase, eu estou muito feliz, é um sentimento que nem sei explicar”. A caloura agradece ao Agrícola pela realização do sonho. “Desde o meu sétimo ano, eu sempre quis ser caloura aqui da UEPG. E hoje eu tô realizando esse sonho, tô ansiosa para explorar e ver o quanto eu posso crescer dentro da UEPG”.
Orgulho e dever cumprido
Nada se consegue sozinho. Os alunos do Agrícola contaram com o auxílio de seus professores, como Jeanine Domareski Henisch, professora da disciplina de Química, que agora observa com orgulho seus alunos em voos altos. “Ver eles se dedicando e conseguindo o que querem também é um estímulo para nós melhorarmos”. Para ela, é o sucesso dos alunos que justifica todo o trabalho. “É uma gratidão enorme, porque a profissão da docência tem alguns desafios, mas ver eles conseguindo, ver eles com o interesse me aprender, é uma alegria que explica todo o nosso trabalho”, complementa.
A engrenagem, símbolo do Agrícola, não está ali em vão, segundo o diretor, Alcebíades Baretta. “Aqui, todo mundo está fazendo a sua parte, e o resultado desse trabalho em equipe é ver nossos alunos aprovados, entrando no ensino superior. Isso é um orgulho para todos nós do Colégio”, comemora. O diretor não nega que os alunos recebem uma educação que exige responsabilidade, disciplina e pé no chão. “Mas é por isso que eles saem daqui maduros o suficiente para estudarem com confiança e competência em grandes universidades, como a UEPG. Então, é um orgulho saber que nosso alunos estão bem encaminhados quando saem daqui”, finaliza.
Texto e fotos: Jéssica Natal