Com 8.500 atendimentos por mês, serviços de fisioterapia dos HU-UEPG são referência nos Campos Gerais

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Equipe numerosa, produtiva e dedicada: pode-se definir assim a atuação do time de fisioterapia nos Hospitais Universitários da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG). Com aproximadamente 8.500 atendimentos todos os meses, de pacientes do pronto-atendimento até as unidades de terapia intensiva (UTI), os serviços prestados são referência em toda a região. Com equipamentos modernos e exclusivos, disponibilidade e cumprimento de disposições legais, os pacientes são bem atendidos diariamente.

No próximo domingo (13) é comemorado o dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional. Foi no 13 de outubro de 1969 que foi promulgado o Decreto-Lei nº 938 que regulamentou essas duas profissões no Brasil.

Profissão: fisioterapeuta

O que faz um fisioterapeuta em um hospital? Para além do senso comum, do atendimento de recuperação pós-cirúrgico, o profissional de fisioterapia tem diversas atuações terapêuticas, como explica a coordenadora da divisão de fisioterapia dos HU-UEPG, Grasieli Oliveira. “Além de realizar o diagnóstico fisioterapêutico, também conhecido como cinético-funcional, o profissional traça um plano de tratamento utilizando métodos, técnicas e tecnologias com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física e funcional do paciente”, exemplifica. Segundo ela, é atribuição do fisioterapeuta gerenciar a ventilação espontânea, invasiva e não invasiva; avaliar as condições para retirada do suporte ventilatório; realizar o desmame e extubação do paciente em ventilação mecânica e a mobilização precoce; promover treinamento muscular; prescrever e executar cinesioterapia (exercício terapêutico); realizar os exames de espirometria (avaliação da capacidade dos pulmões) e recuperar a função de órgãos e sistemas.

De acordo com a diretora-geral dos HU-UEPG, professora Fabiana Postiglioni Mansani, a fisioterapia desempenha um papel essencial no acompanhamento de todos os pacientes internados nos Hospitais Universitários, com uma contribuição relevante para a recuperação e reabilitação deles em diversos contextos. “Hoje, somos o único hospital da região que consegue dar atenção plena a todos os pacientes internados com atuação de excelência para a abordagem integral, melhorando a recuperação e o prognóstico de diversas condições médicas”, destaca. “Por isso, não medimos esforços para que tenhamos um número relevante de profissionais neste atendimento”.

Profissionais de qualidade garantem um bom atendimento a todos os pacientes

Nos Hospitais da UEPG, os fisioterapeutas atuam no Ambulatório de Toxina Botulínica (botox), Ambulatório de Espirometria (prova de função pulmonar), Ambulatório de Reabilitação, Centro Obstétrico, enfermarias, pronto-atendimentos e nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Eles atuam em conjunto com a equipe multiprofissional, discutindo casos e traçando a melhor conduta para cada situação.

Especificamente nas enfermarias e UTIs, tanto no HU quanto no Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai), todos os pacientes são avaliados pelos fisioterapeutas. Grasieli comenta que em outros hospitais apenas os pacientes com prescrição médica de fisioterapia são atendidos. “Nos HUs, são os fisioterapeutas que definem quais pacientes precisam de atendimento fisioterapêutico, qual a frequência e o tipo de tratamento necessário”.

Aproximadamente 90% da equipe possui especialização, a maioria em Terapia intensiva (adulto, pediátrica ou neonatal), segundo a coordenadora. Quando há necessidade, alguns pacientes dão continuidade ao atendimento, após alta hospitalar, no Ambulatório de Reabilitação.

Na questão acadêmica, já que os HU-UEPG são hospitais-escola, a fisioterapia é contemplada em cinco residências multiprofissionais: reabilitação, intensivismo, urgência e emergência, saúde do idoso e neonatologia. Além disso, desde o mês de setembro deste ano, os hospitais da UEPG também são campo de estágio para as instituições que possuem a graduação em Fisioterapia.

Equipamento exclusivo no Humai aumenta conforto das mães na maternidade

Grasieli comenta também que as fisioterapeutas que atuam no Humai utilizam a fotobiomodulação, uma espécie de laser terapêutico, na maternidade. O equipamento é utilizado para auxiliar na cicatriz do parto por cesariana, no tratamento de fissuras mamárias e lacerações de períneo.

“O laser proporciona a analgesia (alívio da dor), regeneração tecidual, redução do processo inflamatório e cicatrização, trazendo um maior conforto para a paciente e uma recuperação mais rápida”, explica. “O tratamento com a fotobiomodulação é oferecido a todas as puérperas que tiverem indicação, durante o tempo que permanece no hospital, sempre que for necessário, o que não ocorre nas demais instituições do município”.

Divisão de Fisioterapia segue diversos parâmetros legais de atendimento

Uma das principais características do atendimento diferenciado de fisioterapia nos HU-UEPG está na observância de critérios técnicos estabelecidos por normativas federais. A coordenadora Grasieli lembra que uma dessas é a Resolução nº 444/2014 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), que determina os parâmetros assistenciais fisioterapêuticos. “Isso proporciona um atendimento diferenciado e de qualidade para os nossos pacientes e torna o nosso serviço de fisioterapia referência para a região”, completa.

Com uma equipe composta por 82 profissionais, desde concursados, credenciados e residentes, os HU-UEPG são a instituição com o maior número de profissionais na região, segundo a coordenação de fisioterapia. Esse número também permite seguir a Resolução nº 07/2010 da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelece requisitos mínimos para funcionamento de UTI. “No que se refere à fisioterapia, a resolução estabelece um profissional para cada 10 leitos e atuação de 18h por dia. No HU, temos ainda um fisioterapeuta após a 1h (da madrugada) para auxiliar nas adequações dos pacientes em ventilação mecânica e estamos trabalhando para ter fisioterapia 24h por dia nos nossos hospitais”, finaliza a coordenadora.

Texto e fotos: Tierri Angeluci


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