Boletim sintetiza ações econômicas para pequenos negócios durante Covid-19

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O Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Nerepp – UEPG) publicou nesta segunda (13) um boletim que reúne as ações dos Governos Federal e Estadual para amenizar os efeitos da crise econômica decorrente da pandemia de Covid-19.

O documento é voltado aos pequenos comércios e microempresários, parcela dos negócios que deve ser mais afetada pela diminuição do fluxo econômico durante a pandemia. “Na crise, quem mais sofre de imediato são as microempresas, porque elas não têm caixa para dar conta por um longo tempo, diferentemente das grandes empresas, que estão sofrendo, mas têm um pouco mais de fôlego”, sinaliza a professora Augusta Pelinski Raiher, professora e pesquisadora do Nerepp. “O intuito é de que os municípios dos Campos Gerais possam levar para os empresários a informação das principais medidas e redirecionar os esforços para estes estabelecimentos”. 

As principais ações compiladas no boletim do Nerepp estão divididas em três pontos: liberação de créditos para capital de giro e para o pagamento da folha de pagamento; postergação de pagamentos de créditos já contratados; e adiamento do pagamento de impostos e outras taxas. Uma informação de destaque é o adiamento dos prazos para pagar impostos como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).

Comércio local

A importância dos pequenos comércios para a economia de Ponta Grossa também é destacada no documento. Segundo o estudo, 83% dos estabelecimentos de Ponta Grossa são microempresas, das quais 40,7% são do Comércio. Quanto às classificações das microempresas do comércio na cidade, mais de 67% são varejistas, o que configura, para a autora, uma vulnerabilidade do setor frente ao distanciamento social imposto pela pandemia. 

Ainda de acordo com o boletim, as microempresas empregam 7696 pessoas em Ponta Grossa, além de haver 402 pequenos comércios em que não há empregados, ou seja, a única mão-de-obra é composta por seus proprietários. Do total de postos de trabalho do comércio (22.032), 35% estão localizados nas microempresas. 

O boletim pode ser acessado na íntegra neste link.

Texto: Aline Jasper


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