O Call Center da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) passará a acompanhar os casos de Covid-19 que cumprem quarentena em casa. O projeto, que iniciou em abril, visa esclarecer as principais dúvidas e orientar a população sobre a pandemia de Coronavírus . Além disso, os atendentes também prestam atendimento psicológico à comunidade.
Segundo o professor Carlos Eduardo Coradassi, o projeto pretende auxiliar no monitoramento dos isolados, que não necessariamente são sintomáticos. “Devido ao grande aumento do número de casos, vamos realizar o monitoramento conforme as orientações repassadas pela Atenção Primaria da Fundação Municipal de Saúde”, informa.
A Coordenadora da Atenção Primária em Saúde, Julita Simone Rentschler, conta que desde o início da pandemia, o município vem acompanhando os pacientes suspeitos de Covid-19 que procuram os serviços de saúde. “Estes pacientes são monitorados diariamente para detectar a evolução ou não dos sintomas. As ações são orientadas de acordo com as normas técnicas ministeriais e do Governo do Estado”.
Para a professora Pollyanna Kassia de Oliveira Borges, coordenadora local do programa de extensão, o monitoramento permitirá que os pacientes sejam encaminhados para a consulta em telemedicina, quando necessário. “A Fundação Municipal de Saúde oferece atendimento sem custos para pessoas com síndrome respiratória. O serviço é realizado de forma on-line com o objetivo de fornecer conforto e segurança para o usuário”.
Sobre o Call Center
O Call Center da UEPG é realizado em parceria com a Fundação Araucária, Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e Secretaria da Saúde do Paraná (SESA). Os atendentes esclarecem dúvidas, fornecem orientações sobre as formas de prevenção, cuidados e combate ao Coronavírus e realizam atendimentos psicológicos à população. A Central atende 12 municípios da região dos Campos Gerais pelo número 0800 200 4300 (das 8h às 22h, inclusive nos finais de semana).
“Após quatro meses da primeira etapa e com os resultados benéficos para a comunidade, a UEPG solicitou a continuidade do projeto até o mês de dezembro”, conta a coordenadora local. De acordo com Pollyanna, o programa recebeu mais 5 bolsistas, além dos nossos 11 que já trabalham no local. “Estamos com 16 bolsistas da extensão Covid, 20 internos de medicina, os residentes de saúde coletiva da Fundação Municipal de Saúde e as psicólogas do UEPG Abraça. Uma grande equipe nesta segunda fase. Todos disponíveis para a população”, afirma. Além dos estagiários que participam da iniciativa, o Call Center também se tornará um ponto de estágio do internato de medicina da UEPG.
Texto: Vanessa Hrenechen Foto: Aline Jasper