Humai-UEPG recebe carrinhos elétricos para humanização do atendimento pediátrico

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Uma nova movimentação toma conta dos corredores do Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). São três novos carrinhos elétricos, adquiridos pela Associação Amigos do HC para levar as crianças de seus leitos ao Centro Cirúrgico.

“Chegou a viatura pra te levar para a cirurgia”, anuncia a enfermeira. Um caminho que antes poderia estar repleto de ansiedade e medo agora é preenchido pela alegria do brinquedo. O carro de polícia fez sucesso dentre as crianças, mas a frota conta ainda com um carro esportivo de luxo amarelo e um caminhão azul.

“A proposta de utilizar os carrinhos no Humai é de reduzir o estresse pré e pós-traumático das crianças hospitalizadas”, explica o presidente da Associação, professor Nelson Canabarro. A atmosfera de fantasia deve melhorar as memórias dos momentos no hospital e tornar mais suaves os procedimentos pelos quais as crianças têm que passar, segundo ele. “A Associação dos Amigos do Hospital agradece a rede de farmácias Panvel por proporcionar este presente para as crianças de nossa região”, complementa.

O objetivo é tornar o processo de preparação para a cirurgia mais humanizado, divertido e carinhoso. Por ano, acontecem no Humai mais de mil cirurgias pediátricas, das quais cerca de 70% são eletivas, ou seja, são procedimentos agendados e encaminhados pelas especialidades médicas. “Os carrinhos irão contribuir para que todas as crianças que passarem pelo Humai tenham uma experiência mais leve e positiva durante seus atendimentos”, comemora o diretor da unidade hospitalar, Rafael de Oliveira.

Segundo a diretora geral dos HUs, professora Fabiana Postiglione Mansani, essa demanda já era um anseio antigo do Hospital, agora contemplado pela doação da Associação Amigos do HC. “A ideia é que o ambiente hospitalar não seja tão pesado para a criança”, diz. “Tornar essa passagem para realizar algum procedimento mais leve e deixar a criança mais tranquila faz com que o resultado do procedimento seja melhor e a recuperação da criança, também”.

Texto e fotos: Aline Jasper



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