Preço da cebola sobe 49,19% e cesta básica em PG chega a R$667, aponta pesquisa da UEPG

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O Índice da Cesta Básica (ICB), calculado mensalmente pelo Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Nerepp-UEPG), apontou uma alta de 49,19% no preço da cebola no mês de janeiro. A cesta básica teve um aumento de 1,48% e passou a custar R$667,18, representando mais de 63% do salário mínimo. 

A pesquisa caracteriza o consumo básico de alimentação, higiene e limpeza de famílias com 3 membros em média. Dos 33 produtos que compõem a cesta básica, 17 subiram, 14 caíram e 2 permaneceram constantes. O produto que ficou mais caro foi a cebola (+49,19%) e o que ficou mais barato foi o macarrão (-7,18%). O grupo que teve maior aumento em seus valores foi “Carne”, com 6,15%, e a maior queda de preço foi no grupo “Higiene”, com 1,18% de redução.

Em uma família com renda mensal de apenas um salário mínimo, a cesta básica representa um gasto de cerca de 63,85%. Famílias de dois, três, quatro e cinco salários mínimos gastariam, respectivamente, 31,92%; 21,28%; 15,96%; e 12,77% da sua renda. O Índice Cesta Básica (ICB) utiliza informações do sistema delivery dos supermercados pontagrossenses. O índice não deve ser confundido como aferidor de inflação.

Nos grupos

O maior aumento de preço foi registrado no grupo “Carne”, com uma alta geral de 6,15%. No grupo, a carne bovina ficou 10,21% mais cara e a carne de frango ficou 2,99% mais barata. O grupo “Hortifrutigranjeiros” teve um aumento geral de 5,36%. Dentre os produtos, o preço da cebola subiu 49,19% e o preço do tomate caiu 1,52%. 

Para o grupo “Limpeza”, o aumento foi de 0,43%. O custo do desinfetante aumentou em 3,54% e a esponja de aço ficou 5,06% mais barata. O preço do grupo “Alimentação Geral” diminuiu em 0,07%. O açúcar teve o maior aumento (+9,60%) e o macarrão teve a maior queda (-7,18%). No grupo “Higiene”, o sabonete ficou 10,76% mais caro e o desodorante ficou 5,11% mais barato. O grupo registrou a maior queda em preços do mês, com 1,18%.

Texto: William Clarindo | Foto: Luciane Navarro

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