O Centro Cirúrgico do Hospital Universitário da UEPG realizou, durante o ano de 2019, 5382 procedimentos cirúrgicos. Esse número aumentou 13,16% com relação à quantidade de cirurgias realizadas em 2018 (4756 cirurgias).
Como conta a chefe do Centro Cirúrgico, a enfermeira Caroline Simionato Zander, esse aumento tem sido progressivo nos últimos anos. Em 2011, foram realizadas 687 cirurgias, o que representa um aumento acumulado nos últimos 8 anos de 683,4% no número de procedimentos. São, em média, 4700 pacientes a mais que passam por procedimentos cirúrgicos por ano.
Melhorias na estrutura do Bloco Cirúrgico permitiram a ampliação dos atendimentos. “O aumento do número de cirurgias foi possível graças à chegada de 2 novas modernas mesas cirúrgicas, 2 novos carrinhos de anestesia, a adequação de uma nova sala cirúrgica, tudo isso aliado à otimização das atividades no centro cirúrgico, adequações técnicas e maior pontualidade para início das cirurgias”, cita o vice-reitor da UEPG, professor Everson Krum.
Ele destaca ainda a eficiência das equipes de apoio, como a equipe de higienização das salas, que trabalha para deixar as salas limpas no menor tempo possível para o início do próximo procedimento. Outra melhoria recente para o Bloco Cirúrgico foi a instalação de novas torneiras para higienização das mãos, permitindo a mínima contaminação das mãos após a realização da antissepsia, que é a limpeza das mãos e braços da equipe cirúrgica no preparo pré-operatório.
Do total de cirurgias em 2019, foram 1021 procedimentos de urgência, 2990 cirurgias eletivas (tratamentos cirúrgicos que podem ser agendados para a melhor data, após a realização de exames) e 1371 semi-eletivas. Dentre as especialidades, o maior número de procedimentos foi realizado pela Ortopedia (1784 procedimentos) e Cirurgia Geral (1339). Também foram realizadas cirurgias de diversas especialidades: Cirurgia Vascular, Otorrinolaringologia, Cirurgia Pediátrica, Neurocirurgias, Bucomaxilofacial, Gastroenterologia, Ginecologia, Plástica Reconstrutora, Urologia, Cirurgia Torácica, Oncologia, Mastologia e Proctologia.
Também contribuíram para a agilidade dos atendimentos os mutirões, que são uma medida de incentivo à diminuição da fila de espera dos pacientes por cirurgias eletivas pelo SUS. Nesse formato, a equipe cirúrgica é dobrada e são preparadas de duas a três salas por especialidade. “Enquanto a equipe médica inicia a cirurgia em uma das salas, outra sala já é preparada, com o material cirúrgico organizado, disposição da equipe de instrumentadores e circulantes e posicionamento do paciente na mesa cirúrgica”, conta Caroline.
Texto e fotos: Aline Jasper