A prática profissional farmacêutica brasileira em foco no outro lado do mundo. O professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Arcélio Benetoli, participou do 81° Congresso Mundial da Federação Internacional Farmacêutica (FIP), em Brisbane, na Austrália. Durante 20 de setembro a 10 de outubro, as atividades envolveram palestras, mesas redondas e troca de experiências entre pesquisadores e universidades australianas.
No Congresso Mundial, Arcélio palestrou a respeito de ‘Oportunidades de colaboração por parte dos farmacêuticos para um modelo de negócio sustentável’. “Discorri sobre nosso sistema de saúde focado na atenção básica e o crescente papel exercido pelo farmacêutico dentro das equipes de saúde da família”, explica o docente. O objetivo da palestra foi sugerir este modelo de prática profissional como alternativa sustentável para práticas colaborativas no cuidado de pacientes. Logo em seguida, Arcélio participou de uma mesa redonda, com professores da Austrália, Canadá e Estados Unidos, sobre o uso de tecnologias na prática profissional farmacêutica e em saúde pública.
“Foi uma oportunidade de divulgar o meu trabalho e pesquisas que faço na UEPG para uma plateia altamente qualificada de diversos lugares do mundo. Também pude estabelecer uma rede de contatos muito forte para futuros projetos”, conta. Os dias na Austrália foram aproveitados para estabelecer conexões em outros locais para além da Conferência: o docente participou do Sydney Pharmacy School Post-FIP Congress Meeting, com oficinas e debates em grupo; e visitou duas universidades autralianas, a Tecnológica de Sydney e a Nova Gales do Sul. Nas duas instituições, Arcélio palestrou sobre a profissão farmacêutica no contexto do sistema de saúde brasileiro, além de apresentar pesquisas na área de prática farmacêutica. “Pude conhecer as instalações de ensino e pesquisa das universidades, que são reconhecidas mundialmente por sua infraestrutura e excelência acadêmica. A troca de conhecimentos com gestores, profissionais, professores e estudantes durante as palestras foi extremamente enriquecedora e gratificante”, descreve.
De volta ao Brasil, o docente destaca que a experiência foi positiva. “Eu já havia palestrado anteriormente em congressos da FIP, porém esta foi a primeira vez que o fiz representando o Brasil. Fiquei muito orgulhoso e honrado com o convite inesperado”. Para ele, a troca de conhecimentos com profissionais, professores e estudantes durante as palestras foi gratificante. “Foi possível perceber o interesse e engajamento com o tema, acredito que a experiência adquirida contribuirá para o crescimento da pesquisa na área de prática farmacêutica e serviços de saúde, além do fortalecimento de nossas parcerias internacionais”, completa.
Texto: Jéssica Natal | Fotos: Divulgação