O Conselho Regional de Medicina do Paraná realiza nesta sexta (08) um julgamento simulado de uma infração ética de um profissional médico. O evento, que é parte do projeto de Educação Médica Continuada do CRM-PR, acontece no PDE, no Campus Uvaranas, as 19h30 às 21h.
O objetivo da atividade é abrir espaço para que médicos, acadêmicos de medicina ou direito, advogados e médicos residentes conheçam de perto a situação em que o profissional médico é julgado por uma infração ética, como funcionam os trâmites e quais as consequências no caso de condenação. As inscrições são abertas para acadêmicos, profissionais e público em geral, pelo link https://www.crmpr.org.br/Julgamento-Simulado-em-Ponta-Grossa-0811-131-52319.shtml.
Como enfatiza a conselheira do CRM-PR Tatiana Menezes Cordeiro, o evento é uma oportunidade para se verificar como é feito o procedimento dentro do Conselho de Medicina. “O Conselho tem dentre suas funções fiscalizar o trabalho do médico. Após receber queixas de pacientes, colegas ou gestores, o órgão analisa se há a possibilidade de algum tipo de infração ao código de conduta médica, abre uma sindicância e, depois de concluir que houve indícios de infração, acontece um julgamento”, conta a médica.
Tatiana destaca ainda que o evento pode contribuir para a formação de profissionais da medicina e também do direito, já que, no Conselho de Medicina, o julgamento acontece com a participação do denunciado e denunciante, com seus respectivos advogados, de forma similar aos julgamentos de direito. “Após ouvir as partes, o parecer da sindicância e verificar se houve indícios de infração ética, os conselheiros propõem e votam punições, que podem ir desde censura confidencial até a cassação do direito de exercer a medicina”, descreve.
Compõem a mesa os figurantes convidados: como presidente, Roberto Issamu Yosida; como relator, Meierson Reque Junior; como revisora, Tatiana Menezes Garcia Cordeiro; como advogado de acusação, Martim Afonso de Paula; como advogado de defesa, Victor Mauro; como denunciante, Gisele Cuzzuol Pedrini; e como denunciado, Ladislao Obrzut Neto.
Texto e foto: Aline Jasper