A equipe de profissionais de fonoaudiologia do Hospital da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG) organizou, nesta quarta-feira (24), uma atividade sobre disfagia. A ação envolveu orientações aos profissionais fonoaudiólogos e nutricionistas, além conversas com setores das UTIs, clínicas e cozinha. A equipe organizou atividades em vista do Dia Mundial da Disfagia, que aconteceu em 20 de março, para destacar a importância do cuidado e diagnóstico precoce da disfagia, que é a alteração no ato de engolir e pode trazer riscos à saúde.
Na residência, os fonoaudiólogos atuam no Programa de Residência Multiprofissional em Reabilitação. “O fonoaudiólogo faz a diferença e complementa a equipe, porque é o único profissional capacitado para trabalhar com deglutição”, destaca a residente Maria Eduarda Mendes Fernandes. A disfagia de pacientes pode apresentar riscos de desnutrição, o que impacta no tempo de internamento. “A forma com que ele vai se recuperar dentro do ambiente hospitalar vai fazer muita diferença, por isso a atuação do fonoaudiólogo é fundamental”.
A atividade valorizou a equipe de profissionais, segundo a residente Lorena Falbot. “Muitos não sabem que o fonoaudiólogo atua em ambiente hospitalar, então poder falar do nosso trabalho nesse Dia da Disfagia ressalta a importância do profissional dentro do Hospital”.
Atendimentos
Segundo Gabriele, a ação do Dia da Disfagia deu a oportunidade das equipes conhecerem mais o trabalho dos fonoaudiólogos para além da Covid-19. “Na disfagia, o setor de fono é fundamental, porque é o profissional que vai avaliar e reabilitar o paciente. Isso faz com que diminua em muito o tempo de internamento, o tempo do uso de sonda e consequentemente a desnutrição, o que causa melhora na qualidade de vida”, finaliza.
Texto e Fotos: Jéssica Natal