O material evidencia o expressivo patrimônio cultural da Escarpa Devoniana, conforme destaca o professor Henrique Pontes. Para ele e o Gupe, ver a proporção que o projeto tomou é um sentimento de dever cumprido. “Não apenas por parte dos resultados das diferentes pesquisas desenvolvidas ao longo dos últimos 20 meses, mas também por poder dar um retorno à sociedade e mostrar o quão rica é a nossa região, em seus aspectos naturais e histórico-culturais”, destaca.
O documentário é apenas um dos materiais do conhecimento patrimonial e geocientífico produzidos pelo Gupe. “Estamos desenvolvendo palestras com órgãos públicos e iniciaremos ações junto à comunidade, além de oficinas com professores”, informa Henrique. O Grupo planeja, ainda neste semestre, publicar uma cartilha infantil para distribuição nas escolas e um livro sobre as cavernas e os sítios arqueológicos de Piraí da Serra. No segundo semestre, será publicado o último episódio do documentário, com foco nos trabalhos de educação patrimonial e na conservação. “Nosso foco nesta reta final é socializar o conhecimento produzido com o projeto EspeleoPiraí e precisamos proteger este patrimônio natural e cultural, pois sem o conhecimento da população sobre este patrimônio não há formas de conseguirmos realmente protegê-lo”, finaliza.
Os outros dois episódios podem ser conferidos no canal do YouTube do Gupe.
Texto e foto: Jéssica Natal | Foto do painel das araucárias: Rodrigo Aguilar Guimarães, membro do Gupe