Promigra realiza integração entre imigrantes e intercambistas na UEPG

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Imigrantes, alunos intercambistas e participantes de projetos de extensão da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) se reuniram no Café Cultural, promovido em 13 de novembro pelo projeto Processos Migratórios e Intercâmbio: Inclusão Social e Diversidade Cultural (Promigra). O evento teve como objetivo criar um espaço de interação e troca cultural entre os 120 participantes do projeto.

Entre os integrantes do Promigra há imigrantes, intercambistas de graduação e pós-graduação, além de acadêmicos da UEPG vinculados a projetos de extensão. Participantes de países como Venezuela, Haiti, Colômbia e Guiné-Bissau estiveram presentes, compartilhando aspectos e curiosidades de suas culturas.

A professora do curso de Serviço Social, Lenir Mainardes, coordenadora do programa, destacou que o Café Cultural foi planejado para incentivar a interação por meio de apresentações culturais. “Alguns participantes apresentaram seus países, alimentação e hábitos, promovendo uma socialização”, afirma.

O mestrando do Programa de Pós-Graduação em Economia, Tino Na Walna, de Guiné-Bissau, destacou a experiência como enriquecedora. “Aprendi sobre as realidades de diferentes países, culturas, convívios, cardápios, compartimentos e dança”, relata.

Promigra: inclusão e cidadania

O Promigra é um projeto interdisciplinar que envolve os Departamentos de Serviço Social, Jornalismo, Pedagogia e Estudos da Linguagem da UEPG. Suas atividades incluem ações sociojurídicas, cursos de língua portuguesa, rodas de conversa sobre xenofobia e iniciativas educativas para crianças.

Lenir Mainardes conta que nos primeiros anos do projeto, desde 2012, as atividades eram oferecidas somente para a comunidade acadêmica. A partir de 2019, o Promigra passou a acolher o público externo. “Em 2019 tivemos a crise econômica e política na Venezuela, onde passamos a receber um grande número de venezuelanos no Brasil e em Ponta Grossa. Isso fez com que a gente abrisse para a população que não faz parte da Universidade como estudantes”, explica a coordenadora. 

Além de oferecer suporte e promover a integração social, o projeto reforça os direitos e deveres dos migrantes, construindo um ambiente de respeito e aprendizado.

Texto e fotos: Rafaela Koloda

 


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