Junho ficará marcado na memória de professores e alunos do Departamento de Química da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Dequim-UEPG). O mês marca o Dia do Químico, comemorado em 18 de junho, e o aniversário de 50 anos do curso de Química na UEPG. Com o objetivo de comemorar os dois marcos e promover integração entre membros dos cursos de Licenciatura em Química e Bacharelado em Química Tecnológica, o Dequim organizou, na última sexta-feira (24), a ‘1ª Mostra de Pesquisa e Extensão do Dequim’.
O evento foi uma maneira de promover integração entre os calouros, veteranos e professores, já que o período de pandemia não permitiu que muitos se conhecessem pessoalmente. “Foi uma atividade importante e especial, pois foi o primeiro momento pós pandemia que pudemos estar juntos, professores, alunos e agentes universitários”, destaca a professora Luciana de Boer Pinheiro de Souza, coordenadora do curso de Licenciatura.
Durante as atividades, os presentes puderam conferir exposição de trabalhos dos grupos de pesquisa e extensão do Departamento, em formas de painéis, além de um espaço para a primeira edição da exposição sobre os 50 anos do curso de Química na UEPG. “Mostramos um pouco da história do Departamento e fundação dos cursos de graduação e pós-graduação. Os Colegiados dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Química estão programando mais atividades de integração durante o ano letivo de 2022”, completa Luciana.
A coordenadora do curso de Bacharelado, professora Patrícia Los Weinert, destaca que, com o isolamento social, foi necessário que o ensino fosse adaptado rapidamente. Mesmo com os desafios do retorno presencial, enfrentados pelos alunos e professores do Departamento, a integração dos cursos foi positiva, segundo a professora. “Muitos alunos nem se conheciam pessoalmente, pois o contato era apenas virtual e eventos como este permitem que laços de amizade sejam estabelecidos, além de possibilitar o contato direto entre toda a equipe, professores, alunos e agentes universitários”. 
O evento também oportunizou que os alunos expressassem seus sentimentos. “Eles puderam, através de uma roda de conversa, expor suas angústias e a troca de ideias possibilitou que eles percebessem que não há problemas com eles, que todos tiveram ou estão tendo seus problemas, mas o importante agora é se ajudar, conversar e procurar ajuda”, adiciona Patricia. Para a professora, promover eventos desta natureza permitem divulgar o que está sendo produzido pelos professores e alunos, além de mostrar a importância de atividades de pesquisa e extensão. “Os alunos acabam percebendo que o famoso tripé Ensino, Pesquisa e Extensão é primordial para a sua formação, conferindo-lhes diferentes habilidades em diferentes áreas e principalmente, com uma visão crítica e voltada para a sociedade”, completa.
Texto: Jéssica Natal | Fotos: Maurício Bolette
