A professora do Departamento de Saúde Pública da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Milene Zanoni, esteve nas últimas semanas em eventos relacionados à saúde pública, em Brasília e em Lima (Peru). A docente também representou o Ambulatório de Saúde Integrativa (ASI). Os encontros promoveram debates especialmente sobre Práticas Integrativas e Complementares (Pics), que são abordagens terapêuticas preventivas de agravos à saúde. O trabalho desenvolvido na instituição ainda rendeu prêmio.
O último evento aconteceu em 11 de julho, em Brasília, durante a 356ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde, que comemorou os 18 anos de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde. Milene apresentou a terapia comunitária e os desafios das Pics no cenário brasileiro. A professora também compartilhou experiências com profissionais da saúde e gestores do SUS, além de apresentar atividades com Terapia Comunitária Integrativa (TCI) oferecidas no Ambulatório de Saúde Integrativa da UEPG.
Premiação
Ainda teve reconhecimento pelo trabalho realizado em TCI pela Fundação do Banco do Brasil. O reconhecimento veio em 19 de junho, que colocou a iniciativa entre as cinco melhores do Brasil em tecnologia social, dentre mais de 1000 concorrentes. “Esse prêmio é muito importante pra terapia comunitária e também para o Hospital Universitário, porque nós realizamos rodas de terapia comunitária, com profissionais, pacientes, estudantes e professores. Portanto, é um projeto de pesquisa e de extensão”. Milene também diretora da Associação Brasileira de Terapia Comunitária Integrativa (Abratecom), parceria dos projetos relacionados à área de trabalho da professora.
Em 05 de julho, a docente representou a UEPG e em Lima, capital peruana, no Centro Colaborador de Medicinas Tradicionais Complementares Integrativas da Organização Mundial da Saúde. Na ocasião, Milene apresentou projetos realizados na Universidade, além de outras atividades. “Foi extremamente importante para mostrar o que nós realizamos com a terapia comunitária integrativa. A partir da nossa experiência, os serviços de saúde do Peru querem implementar trabalhos semelhantes àquilo que nós fazemos no contexto da UEPG. E se encontro foi fundamental para conhecer o sistema de saúde do Peru e firmar parcerias internacionais em que o Brasil o Paraná e a nossa universidade já é referência, em especial no que tange às práticas interativas e complementares em saúde”, completa.
Texto: Jéssica Natal | Fotos: Arquivo Pessoal