O projeto de extensão de Malacologia do bacharelado em Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) realizou, na tarde desta quarta-feira, uma exposição de animais bivalves de água doce. A mostra aconteceu no saguão do Bloco M, para marcar o “Dia da Conservação dos Bivalves de Água Doce da América do Sul”, comemorado hoje (30).
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A professora Susete Wambier Christo vê a atividade como uma extensão da sala de aula. “É uma maneira de integrar os alunos com a comunidade externa e acadêmicos de outros cursos”, pensa. Conforme as pessoas se aproximam da exposição, estudantes do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas guiam o público pela mostra e explicam cada animal em exposição.
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“É muito bom ter essa interação com a comunidade, para mostrar a importância desses animais”, considera a acadêmica Maria Raphaela Teixeira Pradela, uma das guias da exposição. “As pessoas chegam com um pouco de desinteresse, mas essa é uma chance de conhecer os bivalves, e logo elas entendem o impacto que esses animais têm”, adiciona.
Facilmente identificados como “conchinhas do mar”, os bivalves presentes na exposição são exclusivamente de rios e lagos, sejam nativos da região ou invasores. “Os invasores dominam os habitats e causam problemas para nós também. O mexilhão dourado, por exemplo, entupiu algumas turbinas de Itaipu”, comenta Susete. “Mas nós afetamos as suas vidas também, e esses animais sofrem com poluição e erosão dos rios e lagos”, complementa.
Parte do grupo de pesquisadores “Bivalves da Água Doce da América do Sul”, o projeto de extensão tem como objetivo estudar e promover a conservação dos animais. A exposição fica montada somente hoje e deve ser realocada nos próximos dias.
Texto: William Clarindo - Fotos: Julio César Prado
