Alessandra Bucholdz, produtora cultural e diretora geral do projeto, explica que a proposta da exposição é mostrar o bairro Vila Nova a partir do olhar dos moradores. “Historicamente, a Vila Nova é retratada apenas a partir do ponto de vista de terceiros e dos quadros de violência existentes, sem o cuidado de se traçar um paralelo, mostrando também outras realidade da Vila”, explica Alessandra.
A mobilização da comunidade foi articulada pela assistente social Maria Czekalski e pela líder comunitária Maria da Luz. Ao longo de pouco mais um ano, foram ministradas 15 oficinas de fotografia pelo fotojornalista Maykon Lammerhirt e 15 oficinas de escrita criativa, coordenadas pelo geógrafo e professor Carlos Fabrício Havrechak, com a produção da arte-educadora Rafaela Prestes Remeika.
Além da exposição fotográfica, foram produzidos lambe-lambes de papel, com as imagens produzidas pelos alunos, espalhados nos muros da Vila Nova. Os textos e as imagens também deram origem a um fanzine e a um e-book, que podem ser acessados aqui.
Texto: Adaptado da assessoria por Amanda Santos | Foto: Amanda Stafin / Projeto Lente Quente - Jornalismo UEPG