Um vida dedicada à família e ao trabalho. Assim foi Carlos Roberto Rodrigues Schiebelbein, servidor aposentado, que faleceu no último sábado (15). A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) lamenta a partida do profissional que atuou por 30 anos na instituição. Além de amigos e colegas, Carlos deixa saudades para a esposa, Eliane; os filhos, Ingrid e Vinícius; e seus netos. O sepultamento aconteceu nesta segunda-feira (17), no Cemitério São João.
“O Carlos era uma pessoa que viveu intensamente a UEPG. Tanto na secretaria dos Departamentos como na secretaria do Setor, foi um grande companheiro, desempenhando suas atividades com muita alegria e dedicação”, descreve o professor de Direito e chefe de Gabinete da Reitoria, Rauli Gross. Além da graduação, Carlos também atuou na Pós. “Ele exerceu um relevante papel, dando suporte para diversas atividades, o que possibilitou o desenvolvimento dos nossos diversos cursos”, salienta Rauli.
A trajetória na UEPG começou na secretaria dos cursos do Setor de Ciências Biológicas e da Saúde (Sebisa), onde ficou até 2003. A aposentadoria oficial veio ano passado. Carlos gostava de estar com professores, acadêmicos e servidores. “Ele tinha um humor incomparável, eu mesmo sempre brincava que ele não tinha filtro, pois sempre tinha uma resposta para tudo, e todos entendiam isso como uma virtude”, conta o professor. O bom humor fez com que Carlos fosse conhecido pelos corredores da UEPG. “Ele se dava bem com todos os servidores, o que sempre facilitou o acesso do curso de Direito os demais setores da UEPG, com certeza o Carlos deixará muitas saudades e boas lembranças”, completa Rauli.
Carlos também deixou lembranças nos alunos. O egresso Ramon Pires lamentou a partida do amigo. “Ele era uma pessoa muito boa, sempre de bom humor e prestativo, que vai fazer falta para todos os alunos e professores, tanto que já passaram pela UEPG, quanto os que virão no futuro”, declara. Em 2018, o servidor foi homenageado no 9º Simpósio Jurídico, promovido pelo Centro Acadêmico Carvalho Santos (Cacs). Camila Sanches foi a presidente do Cacs à época e lembra da personalidade carismática, apoiadora e alegre de Carlos. “Ele era muito bem relacionado com todos, sempre muito atencioso e proativo com as demandas dos alunos. Isso refletia na nossa relação com os acadêmicos que faziam parte do Cacs”, relembra.
O olhar sensível do servidor, para atender de forma rápida as necessidades dos estudantes, ficará na memória da egressa. “A imagem que vou levar do Carlos, como ex-acadêmica e amiga, é aquele sorriso. Um cara brincalhão, que sempre estava muito disposto a ajudar a todos que estavam na instituição”.
A instituição se solidariza com colegas, amigos e familiares pela perda.
Texto: Jéssica Natal | Fotos: Arquivo Pessoal