Festival de Matemática da UEPG mostra o lado lúdico dos números

Compartilhe

Com as luzes apagadas, uma sala de aula vira uma caverna, onde para se aventurar é necessário atravessar um labirinto repleto de charadas matemáticas. Outra sala se transforma em navio pirata, onde os marinheiros ensinam a navegar medindo a distância das estrelas no céu. O terceiro Festival de Matemática da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) promoveu uma série de atividades lúdicas que proporcionaram diversão aliada ao raciocínio lógico, no último sábado (23).

Realizado pelo projeto de extensão Olimpíadas de Matemática, do Departamento de Matemática e Estatística (Demat), o evento trouxe atividades conduzidas pelos estudantes de Licenciatura em Matemática da UEPG, na Central de Salas, que se transformou em um verdadeiro parque de diversões, com brincadeiras temáticas que abordaram os diferentes campos da matemática.

Turmas de colégios de Ponta Grossa e região foram atraídas para o encontro, assim como famílias interessadas em aprofundar seus conhecimentos matemáticos por meio das brincadeiras e jogos. Em sua terceira edição, o Festival de Matemática da UEPG já reuniu centenas de pessoas em suas atividades, sendo que, apenas em 2024, o evento contou com mais de trezentos participantes.

A coordenadora do projeto Olimpíadas de Matemática e do Festival, professora Elisangela Meza, avalia que esta edição foi um sucesso, com engajamento do público nas diversas atividades realizadas. “O retorno dos visitantes é sempre ótimo, pois as atividades e materiais lúdicos trazem uma perspectiva mais abrangente, desmistificando a ideia de a matemática é para poucos”, celebra a coordenadora.

O objetivo do Festival é proporcionar o ensino da matemática de forma lúdica, com o intuito de superar dificuldades que os participantes possam enfrentar no aprendizado. A arte é uma aliada neste processo – uma das atividades foi dedicada à produção de origami, a tradicional técnica japonesa de dobrar papéis para produzir figuras. “O origami tem propriedades matemáticas, que permite trabalhar conceitos como geometria e divisão, que se tornam mais visíveis quando trabalhadas no papel. A matemática está em todos os campos do conhecimento, inclusive na Arte”, explica a professora Luiza Matsumoto.

O Festival aconteceu após o último dia letivo do ano, o que para os acadêmicos voluntários representa o final de um ciclo de aprendizados traduzidos nas atividades desenvolvidas. Para a estudante Rebecca Eleutério, este encerramento tem um significado ainda maior, por ser seu último dia na Universidade. “Eu me vejo muito emocionada em poder encerrar o ciclo na universidade no Festival, porque aqui aprendemos como a universidade é um espaço democrático, onde o aprendizado pode ser acessível e divertido”, exalta a estudante.

Texto e fotos: Gabriel Miguel


Compartilhe
Skip to content