A iniciativa busca dar transparência ao processo, que pode ser acompanhado em tempo real. “É mais uma demonstração de que para a UEPG é fundamental que a população seja melhor informada para ser melhor atendida”, enfatiza o reitor da UEPG, professor Miguel Sanches Neto.
O HU realiza mais de 500 cirurgias por mês, sendo cerca de 200 eletivas e as restantes, de urgência e emergência, todas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas especialidades de ortopedia, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, cirurgia geral, coloproctologia, ginecologia, neurocirurgia, urologia e cirurgia oncológica. No Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai-UEPG), são mais de 100 cirurgias pediátricas por mês e aproximadamente 160 partos (normais e cesáreas). “A missão dos nossos hospitais é prestar à comunidade um atendimento de qualidade através do SUS, e a disponibilização para consulta da lista de espera das cirurgias eletivas cumpre um dos passos da transparência do nosso trabalho”, destaca a diretora geral dos Hospitais da UEPG, professora Fabiana Postiglione Mansani. “Os HUs estão em ampliação dos atendimentos cirúrgicos para que um número ainda maior de pacientes seja beneficiado”.
A ação de transparência foi coordenada pela Central de Agendamentos do HU, com o apoio do Núcleo de Informação e Análise da Situação (Nuias). O sistema está disponível na aba “Para Pacientes” do site do HU ou neste link.
Durante a pandemia de Covid-19, houve um represamento das cirurgias eletivas, devido à suspensão dos procedimentos para conter o avanço do coronavírus. Com o retorno, foi necessário reorganizar a fila de espera, com um novo chamamento a todos os pacientes que tinham indicação de procedimentos cirúrgicos para reavaliação. “A organização da fila é por ordem cronológica”, explica o diretor técnico do HU, Ricardo Zanetti. A partir da consulta com o especialista que faz a indicação cirúrgica, o paciente é encaminhado para o agendamento cirúrgico e entra na lista, que respeita a especialidade e a cronologia. “Três meses antes da data provável da cirurgia, o paciente passa pela avaliação anestésica. Se liberado para o procedimento cirúrgico, retorna com o cirurgião, que revisa todos os exames e vê se está tudo certo”, orienta o médico. Com um mês de antecedência, há ainda uma consulta de enfermagem, em que o paciente recebe todas as orientações para a realização do procedimento cirúrgico.
Segundo dados do Programa Nacional de Redução das Filas, do Ministério da Saúde, há mais de 1 milhão de pessoas na fila de espera por cirurgias eletivas em todo o Brasil. No Paraná, esse número é de mais de 50 mil pessoas.
Texto e fotos: Aline Jasper