“Formar para a profissão, mas também para a vida em sociedade. Formar para transformar a vida das pessoas”. Foram com essas palavras do reitor Miguel Sanches Neto que a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) graduou 69 formandos na manhã de hoje (12). Os graduandos formaram-se nos cursos de Direito, Enfermagem, Engenharia Civil, Farmácia, Medicina, Odontologia, Pedagogia e Serviço Social. A formatura extemporânea aconteceu no auditório do Centro Integrar, no Campus Uvaranas, e antecipou a colação de grau dos formandos por demandas profissionais e acadêmicas. As formaturas institucionais regulares acontecem entre fevereiro e março.
O evento iniciou com as declarações dos direitos profissionais, prestados por Polyana Yasmin Hanke, do curso de Medicina, e Cristiane Stockler Wacherski, de Direito. No encerramento da cerimônia, o reitor da UEPG, professor Miguel Sanches Neto, ressaltou que os novos profissionais agora carregam um pouco da Universidade em si. “Temos uma trajetória muito grande no ensino superior, agora vocês fazem parte dessa trajetória. Vocês deixam de pertencer à UEPG para ser UEPG”, pensa. “É uma sensação indescritível”, resume Ana Flávia de Souza Lino, formada em Medicina. “Desde criança, sonhei muito com esse dia. Ter chegado até aqui é uma grande vitória”.
Para muitos formandos, a cerimônia não é um “tchau” e sim um “até logo”. Agora bacharel em Serviço Social, Emily Mendes de Oliveira Sartori optou pela formatura extemporânea pois já participou dois processos seletivos para residências multiprofissionais, um deles para os Hospitais Universitários da UEPG. “Quero fazer um mestrado, uma pós-graduação, se tudo der certo, aqui na UEPG mesmo. O objetivo é continuar o processo de formação e talvez até ingressar na Universidade como professora”, conta. Emily, assim como suas colegas de turma Luiza Regiane Gaspar Ienke e Thais Gabriely Aniskievicz, recebeu láureas acadêmicas. “Estar na universidade é um momento único, mas também muito difícil. […] A graduação nos proporciona muitas coisas e eu me joguei na graduação, tanto nas aulas, quanto nos projetos de extensão e em iniciação científica”, reflete. “É muito gratificante saber que todo nosso esforço tem uma recompensa no final”, completa Luiza.
Texto: Gabriel Miguel e William Clarindo | Fotos: Gabriel Miguel