Umedeça as mãos com água e aplique sabão. Esfregue as mãos, dedos, dorso e punhos, por pelo menos trinta segundos. Enxague e seque. O mesmo procedimento pode ser feito com álcool 70. São alguns segundos de cuidado que podem salvar vidas, em especial em ambiente hospitalar, onde é preciso reduzir a transmissão de micro-organismos causadores de doenças infecciosas.
No dia 05 de maio, se celebra o Dia Mundial da Higienização das Mãos, data que reforça a importância desta prática para combater e prevenir infecções. Nos Hospitais da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), uma série de atividades promovidas pelo Núcleo de Controle de Infecções (Nucih) levou conscientização de forma leve e lúdica aos profissionais de saúde. As ações aconteceram no Hospital Universitário (HU) e Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai), na quinta (04) e sexta-feira (05).
Além da simulação, também aconteceu um cinema com pipoca, passando vídeos sobre a higienização das mãos e sobre a importância da prevenção de infecções. Eram vídeos curtos, com dramatizações e animações, para prender a atenção de quem assistia. “Nossas equipes gostam bastante dessas dinâmicas”, conta a enfermeira Larissa Stefani, uma das organizadoras da atividade. “A partir do momento em que a gente faz uma atividade em que eles interagem, eles acabam vindo mais, absorvem melhor e aplicam na prática”.
“A higiene das mãos é a principal medida de prevenção de infecções dentro dos serviços de saúde, assim como na comunidade”, reforça Maria Dagmar da Rocha Gaspar, chefe do Nucih. Essa prática pode reduzir em até 40% a incidência de doenças infecciosas nos hospitais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Cuidados não farmacológicos, ou seja, que não envolvem medicamentos, devem sempre ser estimulados, sobretudo para evitar que caiam em desuso, como reforça o secretário de Estado da Saúde do Paraná, Beto Preto. “Este é um ato simples, mas que pode fazer uma diferença tremenda na prevenção de inúmeras doenças”, lembra. “É a lição de casa da pandemia, que deve ser diariamente valorizada para que possamos construir coletivamente uma cultura que incremente a qualidade da higiene de maneira geral”.
Texto e fotos: Aline Jasper