A cesta básica está 4,81% mais cara em Ponta Grossa. O cálculo é do Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas, da Universidade Estadual de Ponta Grosa (Nerepp-UEPG), que leva em conta o preço das compras realizadas por meio do serviço de delivery dos supermercados. O tomate foi o produto que teve maior elevação da lista, ficando 35,64% mais caro. Com o aumento, os 33 produtos que compõem a cesta passam a custar R$ 730,57 em outubro, o que representa 66,42% de um salário mínimo.
A pesquisa caracteriza o consumo básico de alimentação, higiene e limpeza de famílias com 3 membros em média, com renda de 1 a 5 salários mínimos e residentes em Ponta Grossa. Dos cinco grupos que compõem a cesta básica, o que apresentou maior aumento de preço foi o “Limpeza” (14,23%), com o desinfetante ficando mais caro (19,97%). No grupo “Alimentação Geral”, a margarina foi o produto que ficou mais caro, com elevação de 10,24% e o sal 5,18% mais barato.
O grupo “Carnes” apresentou aumento de 6,49%, sendo o frango com aumento de preço de 14,45%. No grupo “Higiene”, o produto mais caro foi o condicionador (10,85%), enquanto o desodorante ficou mais barato (1,92%). O grupo “Hortifrutigranjeiros” teve aumento de preço (8,01%), com a cebola ficando 7,20% mais barata.
O Índice Cesta Básica (ICB) não deve ser confundido como aferidor de inflação, além de ser exclusivo para representar as compras feitas em Ponta Grossa.
Texto: Jéssica Natal | Foto: AEN