“Eu a amo muito e sou eternamente grata por ela ser minha mãe, e por ter me incentivado a entrar na família UEPG”, expressa Luciana Cristina de Oliveira, ao falar de sua mãe, Nilce Therezinha Coelho. Duas gerações de uma família que tem na UEPG sua segunda morada.
Pedagoga do Caic desde 1993, a professora Rosiane Machado da Silva destaca a postura de Nilce em relação ao trabalho realizado na instituição. “Sempre atenciosa com a equipe pedagógica, atendia os professores, buscava materiais, recebia os pais, sempre solícita. Ela tinha muita responsabilidade, muita atenção, uma funcionária que fez a diferença e faz falta”, declara.
Aposentada há oito anos, a servidora recorda com saudade do tempo que viveu no Caic, onde diz ter sido feliz e rodeada de afeto. “Foram anos bem aproveitados, em termos de amizade e convívio com as crianças, me sinto grata pelo que vivi. Conciliei os deveres de mãe com o trabalho e deu tudo certo”, confessa.
Sua filha, Luciana Oliveira, também trabalhou por um curto período no Centro de Atenção, onde pôde estar mais próxima da mãe e vivenciar um ambiente fraterno e de aprendizado. “Carisma, afeição, acolhimento, isso tudo resume minha mãe, e é o que eu aprendi vendo ela trabalhar, sigo o legado que ela deixou na UEPG”, afirma.
“No início ela foi da lavanderia, por ser sua profissão, mas ela sempre foi guerreira e procurou estudar e crescer. Conquistou seu espaço como técnica administrativa e secretária da educação infantil do Caic, terminou o nível médio e fez vários cursos. Ela sempre foi querida por todos e vestiu a camisa nos anos que esteve na universidade, sempre incentivando eu e meus irmãos a trabalharmos na instituição. Tivemos uma referência importante da UEPG em nossa família”, considera Oliveira.
Para os filhos, os netos e os amigos feitos na Universidade, Nilce é o tipo de mulher a se espelhar, um exemplo. Não só como mãe, mas como servidora, sua marca registrada é o carinho e a simpatia. Nesse sentido, Nilce acredita ter deixado uma marca significativa entre os antigos colegas de profissão. “Creio que deixei um bom legado para as pessoas que trabalharam comigo e que conheci neste meu período de Universidade, só posso agradecer”, completa.
Texto e Fotos: Julio César Prado