O evento teve início com apresentações da professora Marcela Teixeira Godoy, Enfermeira Lilian Temp Janzen, Assistente Social Kelly Krezinski Crivoi e o Perito Criminal Augusto Pasqualini Neto, que abordaram a violência sexual sob diversos vieses.
A coordenadora geral do evento, professora Cleide Lavoratti, do departamento de Serviço Social da UEPG, afirma que o debate sobre a violência sexual deve envolver diversos setores da sociedade. “A violência sexual é um fenômeno bastante complexo que acontece em todas as classes sociais em diversas regiões do mundo e para o seu enfrentamento são necessárias ações interdisciplinares, intersetoriais, para se pensar tanto a questão da prevenção quanto do atendimento e a responsabilização dos autores da violência”.
A mesa redonda reuniu profissionais de saúde e serviço de assistência social, professores, acadêmicos e comunidade interessada no tema e contou com a presença de autoridades do Governo do Estado, como os Superintendentes de Diálogo e Interação Social, Joseli Collaço e Timoteo Campos.
No período da tarde, as atividades foram direcionadas aos profissionais representantes dos 12 municípios de abrangência da 3ª Regional de Saúde. Das 13h30 às 17h foram realizadas oficinas sobre os fluxogramas municipais de atendimento às pessoas em situação de Violência Sexual.
A coletividade no combate à violência sexual
Segundo a professora, a articulação entre os serviços é de fundamental importância para o enfrentamento à violência. “Nesse evento, tivemos vários atores da rede de proteção. Foi um momento de diálogo e de aproximação desses atores fortalecendo os vínculos que são necessários para a construção desse trabalho coletivo, sabendo que a responsabilidade do enfrentamento à violência sexual é de todo cidadão e de todo profissional”, destaca.
Por fim, Cleide avalia positivamente os resultados da primeira edição do evento na UEPG: “a gente saiu muito feliz com o resultado do evento, porque a gente propiciou esse espaço democrático de debate e de construção coletiva de uma política intersetorial de enfrentamento à violência sexual na região dos Campos Gerais”, conclui.
Texto e fotos: Cristina Gresele