Projeto da UEPG realiza oficinas sobre combate à violência contra crianças e adolescentes

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A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) desenvolveu no mês de março quatro oficinas junto aos adolescentes da Marista Escola Social Santa Mônica localizada no bairro Santa Mônica. As oficinas tinham como tema “A importância do protagonismo juvenil no combate às violências contra crianças e adolescentes” e contou com a participação de uma média de 23 alunos, com idades de 10 a 17 anos. A iniciativa aconteceu por meio do Núcleo de Estudo, Pesquisa, Extensão Assessoria a Infância e Adolescência (Nepia), através do projeto extensionista Comissão Municipal Interinstitucional de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes (Ceves), pertencentes ao curso de Serviço Social da UEPG. 

A professora da UEPG e supervisora do projeto, Danuta Estrufika Luz, ressalta a importância da participação ativa dos jovens. “O projeto procura contextualizar o jovem como sujeito fundamental na participação ativa e construtiva na busca de soluções para os problemas concernentes à garantia de direitos e na atuação cidadã no enfrentamento de situações em seus contextos de desenvolvimento, como a escola, a comunidade e a vida social”, explica. Para a supervisora, outro objetivo importante do projeto é criar espaços e condições para a construção de sua identidade pessoal e social. “A ideia de criar um projeto de intervenção com os adolescentes da Escola surgiu com o objetivo de fortalecer o protagonismo dos adolescentes, através da integração com a Ceves, que é vinculada ao Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes de Ponta Grossa.

A diretora do Marista, Daniela Nascimento, enaltece a parceria entre a UEPG e a escola. “Momento rico de parceria com a UEPG, que proporciona uma partilha muito importante, além de ser uma forma relevante dos nossos alunos conhecerem os órgãos e as leis que os protegem”, expressa. Nájila Cristina Camargo é psicóloga do Marista e salienta a pertinência das oficinas. “Pertinente para sensibilizar e educar os estudantes sobre as várias formas de violência e as diversas redes de proteção que existem. Foi um momento de muita troca e acho que eles aprendem a ter uma consciência cidadã”, pontua.

Larissa Machado Maciel, que é assistente social do Marista, destaca a contribuição das oficinas para os alunos. “Foi importante para a representatividade destes alunos nos espaços sociais que eles estão inseridos e para que eles tenham conhecimento sobre os seus direitos”, aponta.

Por ocasião das oficinas, foram escolhidos quatro adolescentes (dois titulares e dois suplentes) para representação da infância e juventude junto à Ceves. “Aspecto que potencializa o protagonismo destes sujeitos na esfera pública e nos espaços de gestão de políticas públicas da área, pois há uma previsão legal para tanto é que não tem sido efetivada na prática”, adiciona Danuta.

Texto: Julio César Prado             Fotos: Arquivos/CEVES


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