UEPG participa do Paraná Faz Ciência em Maringá

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A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) marcou presença no maior evento científico do Estado. De 07 a 11 de outubro, em Maringá, o Paraná Faz Ciência reuniu instituições de ensino superior, estaduais, federais e privadas, na Universidade Estadual de Maringá (UEM). O evento, que faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, é organizado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Fundação Araucária e Secretaria de Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), em parceria com instituições de Ciência e Tecnologia do Paraná.

Cerca de 35 mil visitantes, principalmente estudantes da educação básica pública e privada, incluindo alunos dos ensinos fundamental e médio, passaram pelo campus da UEM e participaram das atividades durante a semana. O tema desta 4ª edição do evento foi “Cultura, Diversidade, Saberes, Inovação e Sustentabilidade” e foram realizados debates, palestras, workshops, visitas técnicas, oficinas práticas, mostra de profissões, exposições de projetos científicos e apresentações culturais.

“Para a UEPG, é um orgulho estar nesse evento que reúne ciência, inovação e conhecimento”, enfatizou o vice-reitor da UEPG, professor Ivo Mottin Demiate, que parabenizou a UEM, Seti, Sei e Fundação Araucária pela organização do evento. “Trouxemos uma grande equipe para apoiar, participar e prestigiar a ciência e tecnologia do Paraná”.

“Valorizar a ciência é investir em políticas públicas para potencializar as pesquisas, garantir infraestrutura e divulgar o que está sendo feito para a sociedade”, destacou Aldo Nelson Bona, secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. “É desta forma que vamos sempre ampliar os investimentos e assegurar que não haverá retrocessos nessa política”.

Livro

Na abertura do Paraná Faz Ciência, aconteceu ainda o lançamento do livro “Integração entre teoria e prática: o caso do programa Restec no estado do Paraná”. Organizado pela professora Eliane Rauski, coordenadora geral do Programa de Residência Técnica em Gestão Pública, e pelos professores Rúbia Biscaia, coordenadora pedagógica, e Miguel Arcanjo de Freitas Júnior, como coordenador da equipe multiprofissional, o livro reúne estudos realizados pelos residentes do programa, destacando os desafios e oportunidades encontrados pelos pós-graduandos em suas atividades práticas.

“É uma forma da gente popularizar aquilo que é produzido pelos nossos residentes técnicos nas suas práticas de trabalho, de forma que eles consigam contar o que fizeram e como fizeram: inovações, projetos, propostas, o que conseguiram agregar, modificando fluxos e processos nas unidades onde estavam fazendo a parte prática da residência”, explica a professora Eliane. Com prefácio do secretário Aldo Bona e apresentação do reitor da UEPG, Miguel Sanches Neto, a obra conta ainda com um capítulo introdutório sobre a história da residência técnica em Gestão Pública, uma modalidade inovadora de formação em trabalho implementada pelo sistema paranaense. O livro está disponível em formato e-book, neste link.

“Nós temos relatos dos nossos ex-residentes comentando que o programa de residência técnica realmente fez a diferença na vida deles”, comenta a coordenadora. Uma dessas residentes formadas pelo Restec é Evellyn Campos, que atuou na Secretaria da Administração e da Previdência (Seap). Ali, ela iniciou a trajetória como residente e hoje está como chefe. “A residência técnica é um ótimo programa do estado. Permite aos recém formados a possibilidade de atuar no setor público, aprender como funciona e, também, estes residentes por serem recém formados, trazem soluções mais inovadoras e atualizadas. Fui residente técnica em Gestão Pública e foi uma experiência enriquecedora!”, comemora.

Estandes

Na Estação Ciência, três estandes da UEPG: dois espaços estavam representados pelos Museus da UEPG e em um, com o nome da instituição, estavam projetos de pesquisa e inovação, startups e residentes técnicos. O professor Renê Hellman, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, acompanhou de perto as atividades do estande. “A participação da UEPG no Paraná Faz Ciência deste ano teve por finalidade demonstrar a diversidade das pesquisas desenvolvidas na instituição, com a presença de estudantes de graduação e de pós-graduação, assim como de nossos docentes”, conta. “Foi uma experiência bastante enriquecedora, pois permitiu que nós mostrássemos nossas realizações e estabelecêssemos contato com pesquisadores de outras universidades, promovendo um interessante intercâmbio de conhecimentos. Foi um valoroso trabalho da equipe que organizou a ida dos nossos pesquisadores e de todos aqueles que se dispuseram a participar do evento representando a UEPG”.

“Como diretor da Agipi e um dos coordenadores da equipe da UEPG no evento, ressalto a importância de iniciativas como essa para aproximar a sociedade do conhecimento científico e tecnológico que produzimos”, enfatiza o professor Albino Szesz Junior, diretor da Agência de Inovação e Propriedade Intelectual. Para ele, a participação da UEPG no evento foi uma oportunidade para destacar a ciência e as inovações desenvolvidas em nossas universidades e institutos de pesquisa. “Apresentamos projetos inovadores e startups da UEPG, reafirmando nosso compromisso com o avanço da ciência e a criação de soluções que impactam positivamente a comunidade paranaense e além”.

Na Estação Cultura, o Grupo de Teatro Científico da UEPG realizou ainda três apresentações na terça (08). O GTC levou aos palcos de Maringá as peças “Coração em Chagas”, “A que faz” e “Sete ensaios depois do fim do mundo”. A Divisão de Assuntos Culturais da Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (Proex) participou, também, do 1º Encontro de Dirigentes de Cultura.

Museus

Nos outros dois estandes, a UEPG esteve representada pelos Museus Campos Gerais e de Ciências Naturais. “Foi um sucesso total. A gente conseguiu colocar o que a gente faz no Museu a público”, comemora o professor Antonio Liccardo, diretor do MCN-UEPG. “O MCN acabou se destacando em meio às exposições gerais de museus. A gente trouxe um material legal, montou uma museografia dentro do estande e fez muito sucesso”. Para ele, o conjunto dos estandes da UEPG demonstra a relevância da produção da Universidade e o esforço de colocar os museus da instituição como referência no estado.

Além dos estandes, os Museus também participaram do 1º Encontro dos Museus Universitários do Paraná. “Nós participamos de diversas mesas, que trataram de temas muito importantes para os museus universitários paranaenses, em especial os nossos da UEPG e finalizamos com a a produção do que a gente está chamando de Carta de Maringá, que é um manifesto dos museus universitários dirigido ao Governo do Estado e à Seti”, relata o diretor do MCG, professor Niltonci Batista Chaves. Segundo ele, os museus têm ocupado um espaço de protagonismo no campo cultural paranaense nos últimos anos, e a presença destes espaços de cultura no evento foi positiva para dar publicidade a essa posição de destaque.

Ainda durante o evento, aconteceu o lançamento do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Memória e Inovação. Como conta o professor Niltonci, a criação desse Napi deve permitir a replicação de um modelo de trabalho com memórias digitais desenvolvido pelo MCG em outros museus universitários do Paraná, com subsídio e apoio da Fundação Araucária.

Texto: Aline Jasper | Fotos: ASC-UEM e Acervo


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