Alunas da UEPG conquistam prêmio no 13º Eaiti

Compartilhe

No 13º Encontro Anual de Iniciação Científica (Eaiti), a Universidade Estadual de Ponta Grossa registrou duas posições no pódio do Concurso Pitch feito no evento. Representando a UEPG, Grasiele da Silva Gouveia, aluna de Engenharia Civil, ficou em segundo lugar; e Cecília Cardoso, aluna do curso de Farmácia, conquistou o terceiro lugar. A competição teve como tema “Da ideia ao mercado”, para avaliar e divulgar os projetos de iniciação tecnológica desenvolvidos pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Tecnológica (Pibiti).

As atividades aconteceram na Universidade Estadual de Maringá (Uem), e foram organizadas em conjunto com a UEPG, Universidade Estadual de Londrina (Uel), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp). O objetivo do Eaiti é divulgar os trabalhos tecnológicos desenvolvidos pelos discentes participantes do Pibiti, das Instituições de Ensino Superior (IES) do Paraná e promover o diálogo entre os pesquisadores.

Flávio Luís Beltrame, professor do Departamento de Ciências Farmacêuticas e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, compartilha que o Eaiti é muito importante para apresentar as pesquisas na área de tecnologia que estão sendo desenvolvidas pelos diferentes grupos das IES do Paraná. “Este evento tem a particularidade de reunir os trabalhos feitos em todas as instituições e assim permitir aos que participam poder verificar o que de mais interessante e inovador está sendo produzido”, afirma o professor.

Orientador de duas alunas de Farmácia, Cecília e Nicole, que juntas desenvolveram o trabalho premiado, Flávio acredita que o prêmio poderá balizar a qualidade do trabalho produzido no grupo, permitindo constante incremento nas produções. “Serve também para promoção de atualização de novas tecnologias e técnicas trabalhadas por outros pesquisadores, que em algum momento servirão de inspiração para o desenvolvimento de novas frentes de pesquisa”, destaca.

Cecília comenta que a experiência foi diferente de tudo que já participou, principalmente por dividir o pódio com mais uma aluna da UEPG. “Foi algo que me desafiou em vários aspectos”, conta a pesquisadora. Para ela, o impacto do prêmio na vida acadêmica é muito positivo, atuando como motivador para continuar na pesquisa em busca de conhecimento e inovação. “Participar desse concurso foi essencial para compreender mais sobre o mundo empresarial e o mercado de trabalho, a possibilidade de ter um feedback dos empresários que estavam compondo a banda avaliadora foi uma oportunidade única e enriquecedora”, relata.

A futura engenheira Grasiele também considera a experiência desafiadora. “É difícil transformar uma vivência de laboratório, com todo um procedimento, em algo mais dinâmico, no meu caso um produto”, compartilha. Grasiele relata que atualmente o laboratório é sua segunda casa, portanto, ganhar o prêmio foi uma coroação para os dois anos de dedicação à pesquisa. “Mostra que estamos no caminho certo, abre novas oportunidades, possibilita networking e desperta aspiração pelo mestrado”, celebra. A estudante afirma também que a anunciação das colocações a deixou em êxtase, com sentimento de dever cumprido, felicidade e realização profissional.

Maria Magdalena Ribas Döll é professora no curso de Engenharia Civil e orientadora de Grasiele. Ela explica que o produto apresentado no pitch foi desenvolvido em dois anos de pesquisas. “Dedicamos muitas horas à mentoria do produto, conversas, troca de experiências, sincronismo, amizade, busca e leitura de artigos científicos que embasassem nossas descobertas”, afirma. A professora também ressalta a gratidão ao receber o prêmio, reforçando a dedicação dos alunos aos testes.

Presenças

Realizado anualmente em uma das instituições de ensino superior envolvidas, estiveram presentes o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEPG, Giovani Marino Fávero; da Unicentro, Marcos Ventura Faria; a diretora de Pesquisa da Uenp, Bárbara Nivalda Palharim Alvim Sousa, e o diretor de Pesquisa da Uel, Eduardo José de Almeida Araujo.

Texto: Amanda Santos | Fotos: Divulgação


Compartilhe

 

Skip to content