Pesquisadores da UEPG aprovam projeto sustentável de produção de alimentos junto ao CNPq

Compartilhe

Pesquisadores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) tiveram o projeto “Estratégias inovadoras para aumentar a produtividade de gramíneas inoculadas com diferentes estirpes de Azospirillum” aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/CT-Agro). O projeto foi um dos 14 selecionados na temática bioinsumos e busca desenvolver novas tecnologias para aumentar a ação das bactérias promotoras do crescimento vegetal na agricultura.

A pesquisa é coordenada pelo professor Rafael Etto, do Programa de Pós-Graduação em Agronomia e Coordenador do Laboratório de Biologia Molecular Microbiana, e conta com a participação dos professores Carolina Galvão, Ernandes Tenório, Michele Lima-Tenório, Karen Wohnrath e Christiane Pessoa.  Rafael conta que o grupo busca desenvolver nódulos artificiais para milho e trigo na utilização o hidrogel, pesquisa na qual já tem depósito de patente e um artigo publicado.

O coordenador também ressalta que fazer parte do grupo é motivo de muita felicidade. “Para nós, reforça que a UEPG, através da sua pesquisa e inovação, tem contribuído muito para o fortalecimento e desenvolvimento da agricultura nos Campos Gerais e no Brasil”, enfatiza Etto. Até o momento, a aplicação de bactérias na agricultura ocorre  pela semente ou direto no solo. Por meio da pesquisa, o projeto quer entender mais sobre a ecologia microbiana e da interação da bactéria com a planta, com desenvolvimento de tecnologias que possibilitem o monitoramento da bactéria na lavoura de diferentes maneiras.

Para a realização das atividades previstas, a equipe montou uma rede de pesquisa composta por profissionais de diferentes expertises e instituições do Brasil. Por ser interdisciplinar e de âmbito internacional, o projeto ainda conta com a participação de pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Federal do Paraná (UFP), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UFMS) e Universidad Nacional de Río Cuarto, da Argentina.

Com a interação dos pesquisadores de diferentes formações, a rede de pesquisa busca dar uma formação diferenciada aos profissionais envolvidos no projeto. “Queremos tornar os egressos os mais qualificados possíveis para o mercado crescente de biológicos na agricultura. A pesquisa atinge a sociedade, pois se torna acessível ao produtor e tem efeitos benéficos nas plantas”, finaliza o professor.

Texto e fotos: Amanda Santos


Compartilhe

 

Skip to content