Projeto da UEPG promove ciência e cultura em colégio

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A Universidade Estadual de Ponta Grossa integra programa de incentivo à divulgação científica em escolas públicas de Ponta Grossa. Por meio do SBPC vai à Escola, a UEPG levou o projeto “Mulheres Cientistas e suas Pesquisas” ao Colégio Estadual João Ricardo von Borell du Vernay, que trouxe informações e envolveu os alunos em apresentações culturais e rodas de debate sobre o papel das mulheres no meio acadêmico.

O programa é coordenado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e tem por objetivo selecionar e financiar projetos de universidades públicas dedicados a promover a ciência e linguagem científica em escolas públicas de todo o país, estimulando sua entrada no meio acadêmico. Em Ponta Grossa, o SBPC vai à Escola é realizado pela UEPG, sob coordenação das professora Christiane Philippini Ferreira Borges e Leila Follman Freire, do Departamento de Química (Dequim), e Bettina Heerdt, do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Centro-Oeste.

O projeto iniciou em 21 de maio com a montagem da exposição fotográfica homônima à atividade, de autoria da professora Bettina Heerdt, que traz os rostos e trajetórias profissionais das professoras e estudantes que produzem ciência na Universidade. No dia 28, o Grupo de Teatro Científico (GTC) da UEPG apresentou, no saguão do Borell, a peça “A que faz”, para debater o papel das mulheres na produção científica.

A ação também conta com professores e alunos da Unicentro e as universidades federais do Paraná (UFPR) e Santa Catarina (UFSC). A professora Camila Silveira da Silva, da UFPR, trouxe à Ponta Grossa o projeto “Meninas e Mulheres na Ciência” e o Coletivo Femininp da UFSC, coordenado pela professora Franciellen Rodrigues, apresentou a oficina “Mulheres Cientistas: um jogo didático”. A programação, que encera em 21 de junho, também contará com rodas de conversa com pesquisadoras das universidades participantes.

A professora Christiane explica que o objetivo principal do projeto apresentado é visibilizar a trajetória de mulheres cientistas, da UEPG e outras instituições. “O contato com esses jovens é primordial para termos futuramente mulheres cientistas oriundas da educação pública. Desta forma também criamos meios para divulgar a história e o trabalho dessas cientistas e o trabalho desenvolvido pela universidade”.

A professora destaca que o projeto “Mulheres Cientistas e suas Pesquisas” busca criar identificação com os alunos do colégio, sobretudo as meninas, para que desenvolvam interesse pelas ciências e compreendam que a carreira científica está ao alcance deles. “Um dos objetivos da escola também é desenvolver o interesse pela ciência entre os seus alunos alunos”, ressalta a professora Leila Follman Freire, coordenadora do GTC.

Texto e fotos: Gabriel Miguel


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