Na quinta (28), os alunos do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) receberam uma equipe do projeto “Nas teias de Ananse: arte e ludicidade afroindígena brasileira”. Atividades como música, debates e jogos levaram as temáticas relativas às relações étnico-raciais para os estudantes.
A lenda africana Ananse fala de um mundo sem histórias para se contar, e da liberdade de se espalhar as histórias de seu povo. É baseado nessa ideia que o projeto propõe a interação cultural, por meio de atividades lúdicas, para proporcionar a troca de saberes sobre história e cultura afro-brasileira e indígenas. “A proposta é oferecer oficinas para diferentes faixas etárias, desde a educação infantil até o ensino médio, criando uma grande teia de saberes, as teias de Ananse”, explica a organização do projeto.
Na educação infantil e primeiro segmento do Ensino Fundamental, as oficinas são voltadas para os jogos, brincadeiras e arte afro-brasileiras e indígenas, enquanto que nos anos restantes, as oficinas priorizam os jogos de raciocínio e estratégias, além das oficinas de debate musicado, que utilizam poesia e música para promover rodas de conversa sobre as temáticas das relações étnico-raciais. O projeto foi contemplado no edital da Fundação Municipal de Cultura que selecionou projetos sobre expressões e manifestações da cultura afro-brasileira, e a equipe é composta por alunos, egressos da UEPG e artistas locais.
Texto e fotos: Aline Jasper