O Hospital Universitário da UEPG recebeu neste sábado (28), 38 protetores faciais para profissionais da instituição. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), produzidos por um grupo de voluntários da Universidade Estadual de Ponta Grossa e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), serão produzidos também para a Guarda Municipal e Polícia Militar.
De acordo com o vice-reitor Everson Krum, serão necessários mais 62 protetores para atender às equipes, mas o movimento já não se restringe ao HU-UEPG. “A mobilização da comunidade, estudantes, professores e pesquisadores está crescendo. Agora as máscaras serão produzidas para profissionais de segurança, que também estão muito expostos e não podem parar”.
O Comandante da Guarda Municipal, Edson Witek, afirma que dispunha de recursos para aquisição de máscaras, porém, não há produto no mercado. “Estamos na linha de frente atuando nos quatro bloqueios nas entradas da cidade, 24 horas”. Witek complementa que todos os veículos que vêm do norte do Paraná e São Paulo são abordados pelas equipes da Guarda. “Estamos no Pronto Socorro, Hospital da Criança, nas praças. Enquanto as pessoas estão em casa, estamos em todos os bairros, expostos a sujeitos que podem estar contaminados, então, as máscaras são de suma importância para o nosso trabalho”, enfatiza.
O reitor, Miguel Sanches Neto, afirma a produção dos Equipamentos de Proteção Individual para os profissionais do HU-UEPG e para os agentes de segurança é parte de um conjunto de ações e parcerias que a instituição encabeça ou participa para combater o Covid19.
O professor de Engenharia de Materiais da UEPG, Benjamim de Melo Carvalho, explica que esta produção é resultado da união de voluntários que se organizaram e trocaram informações via Whatsapp. Os interessados em participar, que tenham impressoras 3D em casa, podem enviar email para reitoria@uepg.br ou mensagem pelas redes sociais da @oficialuepg no Facebook, Youtube, Twitter ou Instagram.
Materiais
Com apoio do Governo do Estado, será realizada a compra de filamentos, material plástico que alimenta a impressora na produção base do protetor facial. “Inicialmente conseguimos a ajuda do Rotary para a compra de filamentos, que já foram encomendados. A reitoria da UEPG se prontificou a providenciar insumos para a produção dos protetores faciais”, diz Benjamin. O professor destaca ainda que o objetivo é desenvolver um projeto coletivo, integrando a ação em diversas regiões do Paraná.
Fotos: Juliano Mattozo