Grupo de Teatro da UEPG reencontra os palcos depois de 37 anos

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Sábado (18) foi dia de reencontro. O Grupo de Teatro da Universidade Estadual de Ponta Grossa (GTU-UEPG) retomou as atividades, depois de 37 anos de pausa. A primeira ação de retorno aconteceu no Grande Auditório e reuniu a nova equipe, que terá oficinas formativas sobre teatro. A previsão é que o novo Grupo apresente peças de teatro nos próximos meses.

A nova história do GTU prevê aulas sobre elementos teatrais, como cenografia, figurino, sonoplastia, iluminação, dramaturgia e maquiagem, para as cerca de 80 pessoas que compareceram no primeiro dia de atividades. “Esse reencontro foi algo extremamente emocionante, de encher os olhos de lágrimas de todos que conviveram com o GTU dos primeiros anos”, conta Daniel Frances, ator e novo coordenador do GTU.

A emoção de Daniel é de quem esteve presente nos primeiros anos do Grupo e aprendeu com seus idealizadores: Fernando Durante, Telmo Faria, Flávio Fanucchi e Gilberto Zardo. “Antes das aulas começarem, nós apresentamos ao novo grupo o que foi o GTU e quem foram os seus principais formadores e isso foi muito emocionante”, recorda.

Logo após a introdução e apresentação do histórico do GTU, os trabalhos já começaram. “Dividimos em três grupos, um ficou com trabalho no palco, outro com aula teórica sobre a história do teatro no Brasil e o terceiro grupo foi para uma aula de corpo e expressões”. Os novos componentes do Grupo se reunirão todos os sábados, para oficinas formativas. “Agora está lançado, não tem volta, nós estamos com essa quantidade impressionante de pessoas inscritas e isso nos alegra muito”.

O Grupo de Teatro Universitário teve atividades de 1973 a 1986 e nasceu juntamente com o Festival Nacional de Teatro (Fenata). “Esse reencontro superou em muito a nossa expectativa, pois as atividades estavam paradas há 37 anos”, Nelson Silva, atual diretor de Assuntos Culturais da UEPG e membro do antigo GTU. “Foi um momento muito bonito de ver o renascimento de um grupo que foi tão importante e que começou o Fenata”.

A expectativa é que o Grupo se apresente no Fenata deste ano. “A partir de agora, o grupo começa a trabalhar na formação dessas pessoas e o que a gente espera é que o GTU seja muito ativo na vida cultural, não só da Universidade, mas também na comunidade como um todo”, afirma Nelson, que celebra a nova fase do GTU. “Uma cidade que sedia um festival como o Fenata tem que ter grupos que trabalham muito bem na produção artística e teatral”, completa.

Texto: Jéssica Natal | Fotos: Maurício Bollete

 


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