Semana de Engenharia de Alimentos traz palestras e visitas a empresas

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Qualidade. Este foi o tema da 24ª Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos (Semea). Alunos e professores do curso da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) participam até esta sexta-feira (01) de atividades que discutem as principais tendências da área. Desde segunda-feira (28), o evento trouxe palestras, visitas técnicas, minicursos e mesas-redondas. O objetivo é que os acadêmicos possam ter uma visão ampla sobre gestão na indústria de alimentos.

O engenheiro de alimentos desenvolve processos e produtos de forma racional, com compostos adequados e de alta tecnologia. A acadêmica do 4º ano, Caroline Gubert Martins, já entendeu a importância do profissional para a região. Para ela, a Semana Acadêmica reforça o aprendizado em sala de aula. “O Semea nos permite ampliar a visão sobre tudo o que estudamos ao longo dos anos. Para aqueles que estão iniciando o curso, é uma maneira positiva de incentivar e mostrar as diversas áreas de atuação do engenheiro de alimentos”. A estudante conta que os relatos e a troca de conhecimento com profissionais da área mostram como o curso tem sido reconhecido de forma positiva nas grandes indústrias dos Campos Gerais.

O vice-reitor da UEPG, professor Ivo Mottin Demiate, é professor do curso e destaca a qualidade da graduação. “A profissão é bastante ampla e pode trabalhar de forma complementar com outras áreas, como Nutrição e Agronomia, então o aluno certamente terá sucesso na área, com dedicação e esforço por isso o curso é um dos nossos grandes orgulhos na UEPG”.

Atividades

As visitas técnicas neste ano foram um evento marcante para os alunos. Mais de 10 lugares da região foram escolhidos para conversas com profissionais da área. De acordo com a aluna Grazielle Meira Hass, do 2º ano, um diferencial dessa edição foi a realização [do evento] em menos tempo, mas isso não impediu que o resultado fosse incrível, trazendo palestrantes excelentes que souberam transmitir muito bem seu conhecimento para nós”. ela conta entusiasmada dos lugares que visitou como a torrefação de café na Kaffewit, em Witmarsun; e o processo de fabricação de cerveja da Heineken.

“Esta é a terceira edição da Semea de que eu participo e posso dizer que, a cada ano, o evento sempre me surpreende mais”, conta a aluna do 4º ano, Fabiane Pscheidt. “O evento tem uma grande importância para nós, futuros engenheiros de alimentos, porque é um momento em que podemos nos aprofundar e aprender assuntos que são de extrema importância, além de termos uma visão que vai além do que vemos em sala de aula”.

Tradição

O diretor do Setor de Engenharias, Ciências Agrárias e de Tecnologia (Secate), professor Adilson Luiz Chinelatto, atribui o sucesso do Semea ao esforço de alunos e professores. “A Engenharia de Alimentos é uma área que está em constante transformação e ter contato com pessoas que estão no mercado de trabalho é uma troca de experiências muito rica para todos nós”.

Trocar experiências entre academia e mercado de trabalho é o foco da Semana desde sua primeira edição. Com 26 anos de existência, o Semea iniciou em 2001. De lá para cá, as edições foram ininterruptas. A professora Ana Cláudia Barana relembra que o primeiro evento contou com representantes de várias empresas da região. “Apresentamos o curso, que tinha acabado de iniciar, para eles, já que os alunos precisavam de locais para realizarem os estágios”. Mesmo durante a pandemia, o evento foi realizado de forma remota. “Fizemos até oficinas de produção de pão de forma online. Isso mostra o engajamento dos nossos alunos, que todos os anos dão o máximo de si, trazendo temas importantes e interessantes”.

Texto e fotos: Jéssica Natal


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