Prae-UEPG promove atividades para Setembro Amarelo

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A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), através da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), promove, em 21 de setembro, atividades em alusão ao Setembro Amarelo. Este ano o tema do evento é “Não fique calado”. A atividade acontece no Centro Integrar no Campus Uvaranas e tem início às 13h30.

As atividades indicam com oficina do curso de Educação Física, sobre a importância do cuidado com o corpo, seguido de auriculoterapia, disponibilizada pelo Ambulatório de Saúde Integrativa (ASI). O cronograma da tarde será às 14h, com mesa redonda aberta para perguntas e discussões.

O evento tem como objetivo desenvolver ações informativas e preventivas sobre comportamento suicida  e disponibilizar informações à comunidade discente, docente e comunidade em geral sobre prevenção ao suicídio, saúde mental e qualidade de vida. O evento é aberto para alunos e servidores, e as atividades geram horas, com aulas podendo ser transferidas para o evento. Aqueles que estiverem alocados no Campus Central terão transporte oferecido mediante cadastro no link.

Os palestrantes e participantes da mesa redonda são Bruna Regina Catapan Fidelis, psicóloga da Prae; Gabriela dos Santos de Miranda e Geraldo Sanson de Castilho, psicólogos do Ambulatório de Saúde da UEPG; Letícia Carneiro Abrão, psicóloga clínica; Camila da Silva Eidam de Lima – Psicóloga no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS-TM)

Acolhimento e saúde mental

A UEPG  conta desde março com uma psicóloga para atender à comunidade acadêmica através da Prae. A psicóloga Bruna Fidélis relata que desde seu início na pró-reitoria, mais de 100 alunos passaram pelo atendimento psicológico. A Prae tem como foco o atendimento aos alunos, para diálogo com aspectos educacionais, sociais e culturais. Através de ações realizadas nos Campi, como a elaboração de campanhas, normas e atividades, a Prae busca aprimorar a política assistencial dos acadêmicos com objetivo final de viabilizar a qualidade de vida e permanência dos acadêmicos na instituição.

A contratação da profissional de psicologia reforça o compromisso da instituição com os alunos. Ione Jovino, pró-reitora, comenta que a Prae é vista como ponto de referência para conversar e buscar ajuda em momentos de crise. “Eles chegam com questões delicadas, que por vezes são familiares, pessoais, e ter um profissional habilitado para essa escuta e que tem se dedicado a fazer os atendimentos necessários é muito importante”, declara. A psicóloga contratada faz o atendimento psicológico de forma pontual, não como atendimento clínico, porém, é possível encaminhar e acolher estudantes que necessitem de acompanhamentos mais longos. “Fazemos a orientação em situações de abuso, violência, acolhemos, conversamos e fazemos a escuta de modo adequado”, completa Ione.

Quando um aluno chega com uma demanda psicológica na pró-reitoria, o atendimento inicia no acolhimento, diálogo e orientação, sobretudo daqueles em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Além de atender os casos internos, a Prae acolhe demandas particulares, que são encaminhadas para a rede externa de saúde. “Acolhemos casos de discriminação, assédio e violência, acompanhamos alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), transtornos mentais em fase aguda, ideações de suicídio e tentativas, conforme avaliação específica do atendimento”, aponta Bruna. Quando o caso acolhido é uma demanda pessoal, os alunos são encaminhados para os psicólogos clínicos que atendem em fluxo diferenciado no Ambulatório, localizado no Campus Central.

Outra parte do atendimento é contatar os colegiados do curso e outros setores pertinentes ao caso, para que possam ser desenvolvidas palestras, grupos, rodas de conversa e demais atividades mediante a demanda apresentada. Quando a demanda ultrapassa as atribuições da Prae, os alunos são encaminhados para serviços externos, como a Rede de Atenção Psicossocial (Raps). A Pró-reitoria também age na facilitação e mediação de grupos terapêuticos, oficinas, rodas de conversa, levantamento de dados e criação de políticas e programas de prevenção em saúde mental. “Agora temos investido em criar um cantinho de atendimento e acolhimento, deixando o espaço confortável para que os alunos se sintam a vontade quando vierem conversar com a gente”, afirma Ione. Os atendimentos acontecem no Campus Uvaranas e podem ser solicitados presencialmente, via WhatsApp e também via protocolo SEI.

Texto: Amanda Santos | Fotos: Aline Jasper e Jéssica Natal

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